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quarta-feira, agosto 31, 2005

Paixões III

"O ciúme é um problema.
- Limpando o seu carro de novo?
- Só dando um brilho.
- Mas às quatro da manhã?!
- E daí?
- Se você me desse metade da atenção que dá a esse carro…
- Ora, meu bem, que bobagem. Vem aqui, vem.
A mulher vai e ele começa a passar a flanela nas suas costas também. Sem tirar os olhos do carro."

Luís Fernando Veríssimo, «O Melhor das Comédias da Vida Privada».

terça-feira, agosto 30, 2005

Epígrafe lusa IV

No meu país perdura uma matéria imutável, que já existia antes e existirá depois: é «o problema». E esse «problema» é único mas plural: são «os outros»!
«Os outros» são por sua vez os donos daquilo que não precisamos para nada: «A Culpa»!

Paixões II

"Como o amor acaba é outro mistério. A Joyce e o Paquette, por exemplo. Namoraram anos, noivaram, casaram e tudo acabou numa noite. Acabou numa frase. Os dois estavam numa discoteca, sentados lado a lado, vendo os mais jovens se contorcendo na pista de dança, e o Paquette gritou:
- Viu a música que está tocando?
E a Joyce:
- O quê?
- A música. Estão tocando a nossa música. Lembra?
- Hein?
- Estão tocando a nossa música!
- O quê?
- A música. Do nosso noivado. Lembra?
- Eu não consigo ouvir nada com essa porcaria de música!
- Esquece."

Luís Fernando Veríssimo, «O Melhor das Comédias da Vida Privada».

terça-feira, agosto 23, 2005

OTA e TGV serão pagos!

A crer no destacável Economia & Internacional, do Expresso do passado dia 20, está encontrado o guru da economia que defende os projectos da OTA e TGV. Chama-se Marvão Pereira e é professor de Economia no College of William and Mary, nos EUA.
E desde já se vê que este professor terá sempre razão, independentemente de os famosos projectos se virem a constituir num extraordinário sucesso ou num rotundo fracasso. É que ao mesmo tempo que garante o sucesso dos empreendimentos (em 2 cenários alternativos), lá se vai defendendo dizendo que o seu estudo nada diz concretamente sobre os casos da OTA e TGV, mas que os mesmos contribuirão para reanimar a economia «pelo menos teoricamente». Assim, também eu, e sem precisar de qualquer doutoramento na área! Terá ele razão, e teremos todos nós, 10 milhões de portugueses, independentemente das posições que cada um defenderá nesta matéria. A questão é se o país poderá pagar a tantos sábios! As variáveis de Marvão Pereira são laboratoriais: valor do investimento privado; valor do investimento público; emprego criado e taxa de fiscalidade. As contas são tão primárias e básicas, que é de crer, para benefício da credibilidade de Marvão Pereira, que existirá alguma gralha ou simplificação abusiva na notícia. Ou então somos todos burros! Mas bem vistas as coisas, teoricamente também sou a favor da OTA e do TGV. E do 1º satélite português. E do Metro em Coimbra, Leiria, Braga, Viseu e Faro. E de 3 contratorpedeiros indexados aos 3 submarinos. Etc. Felizmente 10 faraónicos estádios já temos, pois estávamos todos teoricamente a favor!

Paixões I

"Quem entende como as pessoas se apaixonam? Pode acontecer de uma hora para outra. Você conhece uma pessoa a vida inteira e um dia nota alguma coisa, um detalhe que nunca tinha percebido antes, e pimba: amor à milésima vista. O Valter e a Nancy, por exemplo. Amigos desde o tempo de escola, o Valter conta que aconteceu num dia em que os dois vinham pela rua com uma turma, a Nancy um pouco na frente, e de repente ela levantou o cabelo por trás com as duas mãos e segurou no topo da cabeça, mas sobraram alguns fios. Aqueles fios finos e curtos que cobrem a nuca, o Valter diz que foram os cabelos da nuca. Ele foi tomado de um tamanho sentimento de carinho por aqueles fios na nuca da Nancy que chegou a parar, diz ele que para não chorar. Depois correu atrás dela e beijou a nuca, e no dia seguinte estavam namorando firme, para surpresa de amigos e familiares. Já a Nancy diz que não se apaixonou na hora, só dias mais tarde. E só quando o Valter não está perto conta como aconteceu. Se apaixonou numa festa a que foi com o Valter e na qual, quando gritaram «Todo mundo nu!», o Valter tirou um saco plástico, dobrado, do bolso. Tinha trazido um saco plástico para guardar sua roupa e a dela e evitar que se misturassem com as dos outros. Aquilo a enterneceu. «Foi o saco pástico», conta a Nancy."

Luís Fernando Veríssimo, «O Melhor das Comédias da Vida Privada».

sexta-feira, agosto 19, 2005

Angela



















James Wu

Epígrafe lusa III

Neste país todos são patriotas, coisa que aliás se vê sempre que joga a selecção de futebol!

domingo, agosto 14, 2005

Saving life


















James Wu

Epígrafe lusa II

Aqui no rectângulo todos amam os seus amigos. Tanto tanto, que os trazem lá dos jantares em casa, das almoçaradas colectivas e das mesas dos cafés, para os partidos, os clubes e os empregos. Por isso os nossos amigos estão em toda a parte. Se não estiverem, é porque não são nossos amigos.

sábado, agosto 13, 2005

Música

Para férias:: Beethoven, «Piano Concertos 4 & 5 Emperor» (Philips); Ives, «String Quartets 1 & 2; Three Places in New England; Variations on America» (Sony); Honegger e Stravinsky, «Pacific 231 e Pétrouchka» (Westminster); Barber, «Knoxville: Summer of 1915. Essays for Orchestra Nºs 2 and 3»(Naxos); Fisher, «The Passion of st Thomas More» (BIS); Ornstein, «Suicide in an Airplane. Dance sauvage. Sonata 8. (Hyperion); Schubert, «Piano Trio D898. trio movement D28. Notturno D897» (Hyperion); Schumann, «Violin Sonatas nº1 & 2. Three Romances Op 94» (Hyperion); John Coltrane, «A Love Supreme» (Impulse); The Tatum Group Masterpieces (JVC – xrcd); Mighty Sam McClain, «Keep On Movin» (JVC – xrcd).

Livros

As férias chegam e com elas aparecem uns livritos, uns números atrasados de algumas revistas e alguns CDs, que supostamente conseguiremos ler e ouvir com o tempo e dedicação que eles merecem. A lista é quase sempre a exacta medida das nossas ilusões. Ilusões sobre o tempo, a nossa capacidade e muitas vezes também a nossa vontade. Decidi por isso condescender algum realismo: esta minha lista já não é agora a dos livros e dos discos que vou ler e ouvir durante as férias; passa a ser apenas uma promessa de arranque: começo de novas leituras e de novas audições (algumas vezes repetidas). Digamos que é a minha pré-época: o que não terminar agora, fica continuação para Setembro e Outubro.
Cá vai a ambição desmedida: Luís Fernando Veríssimo, «O Melhor das Comédias da Vida Privada»; Rubem Fonseca, «64 Contos»; Rui Zink, «A Palavra Mágica»; Alain de Botton, «O Consolo da Filosofia»; Inês Lourenço, «Logros Consentidos»; Vasco Graça Moura, «Laocoonte, rimas várias, andamentos graves». E mais uns números atrasados da Gramophone, BBC Music Magazine etc.
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LogrosConsentidos palavra mágica

Férias

Vou de férias. O Insustentável é que não, pois ainda não conquistou esse direito consagrado na lei! Experimentem visitá-lo e logo se vê: com tanta leitura boa, e longe da burocracia profissional, pode é acontecer uma mais forte inclinação para outras matérias. Até já.

sexta-feira, agosto 12, 2005

Alberto Costa, o justiceiro

Alberto Costa, o Ministro da Justiça, não tira férias e não descansa ninguém. E avançou com uma proposta de lei que prevê que os juízes assumam os custos monetários dos seus erros. Aqui.
É o Regime da Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado e outras Entidades Públicas, e que o governo prepara para apresentar na AR. Desconheço qual será o alcance prático de tal legislação, já que serão naturalmente juízes quem aquilatará da existência ou não de dolo ou culpa grave por parte de outros juízes. De qualquer dos modos é de se louvar o princípio e de se tirar o chapéu ao Sr. Ministro. Entretanto Baptista Coelho presidente da Associação Sindical de Juízes Portugueses, considera que “Nenhum juiz pode estar condicionado por receios dos prejuízos que possa vir causar a alguém”. Falou e disse. Não podia ter dito pior! Assim escuso de tecer mais qualquer comentário.

quinta-feira, agosto 11, 2005

Epígrafe lusa I

O meu país é um rectângulo. É um país muito pequeno, com as suas pessoas mais pequeninas ainda, que não olham ao país para atingir os seus fins.

Mais OTA

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, escusava de tanta prosápia para acabar por dizer aquilo que já todos sabíamos, isto é, que a decisão foi tomada antes de a informação pertinente ser disponibilizada publicamente. É demasiada areia para os nossos olhos. Em extenso artigo de opinião no Diário Económico de hoje, e depois de dizer que tem sido tudo muito divulgado sobre a OTA, lá acaba envergonhadamente por admitir e passo a citar:
«…o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações irá apresentar, publicamente, o ponto de situação dos projectos da Alta Velocidade Ferroviária e do Novo Aeroporto da OTA, respectivamente em Setembro e Outubro próximos, no quadro das decisões recentemente tomadas sobre a concretização destes projectos. Nessa altura proceder-se-á, igualmente, à divulgação pela Internet, da informação actualizada sobre estes projectos».
Clarifica ainda o conteúdo desse ponto de situação:
«… avaliação dos projectos, dos seus modelos de financiamento e dos seus impactos nas finanças públicas, tanto no médio como no longo prazo, bem como no que respeita à divulgação pública de toda a informação pertinente».
Mais palavras para quê? Haja decoro!

terça-feira, agosto 09, 2005

Razões de Estado

O governo demitiu 5 membros da administração da CGD. Tudo por razões de Estado. Estes interesses de Estado são no entanto, ao contrário do que dizem as más línguas, bem objectivos e rigorosos: significam 2,25 milhões de euros em indemnizações!! Contas do Diário Económico.
Realce-se igualmente a justa indignação do PSD, pois considera que não houve nesta mudança, qualquer razão de Estado. «É tudo uma atitude de amiguismo», disse Miguel Macedo. Bom, mas já que estamos em maré de dar o seu ao seu dono, convenhamos que em matéria de amiguismo o PSD sabe bem do que fala. Ainda não passou 1 ano desde que Celeste Cardona e outros chegaram à CGD, e também por razões de Estado, é claro!
O amiguismo é aliás dos poucos ramos do conhecimento em que os Portugueses estão de facto entre os melhores do mundo: sabem da teoria e melhor ainda da praxis.
Do político mais alcandorado ao povo mais curvado, a bem dizer é muito mais uma razão de cultura.
Pequeno país do
gasóleo e do futebol, memórias
de mercados e feiras buliçosas,
de escolinhas rústicas, agora desertas,
com a cruz e os presidentes na parede,
pequeno país de bravia
palavra, sofrida crueza
de mato ardido e estrumes, sucatas,
detritos, o hábito endurecido dos
pequenos holocaustos
diários.


Inês Lourenço

domingo, agosto 07, 2005

Sunset at Wu Zheng

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YU XIAOHUI

Os incendiários!

Corro pela RTP1, TVI, SIC, SIC Notícias etc., e em todos eles grassam fogos. Tudo arde. As imagens já parecem todas iguais, e passam por nós como um fundo difuso, entre 2 garfadas ao jantar. No entanto se repararmos com mais atenção, o que é que vemos? Vemos casas particulares que não são propriedade de governos, nem de bombeiros, nem de câmaras municipais, com mato, lixo ou simplesmente lenha até à porta! Autênticas bombas!! Tractores que ao longe, só depois do fogo à porta, sofregamente e como que cegos pelo pânico, procuram fazer naqueles escassos 5 minutos o que não fizeram num ano inteiro!! Uma fábrica com pneus nos seus terrenos e cuja proprietária (ou simplesmente trabalhadora??) diz pateticamente para as câmaras, já com as chamas bem perto: «Sim é verdade, temos de tirar daqui os pneus».
A tese da mão criminosa dá jeito a muita gente, governos, câmaras municipais, bombeiros e povo incluído, mesmo quando como é óbvio ela não explica grande parte dos fogos. É a tese universal da desculpabilização deste povo português, que é ignorante, desleixado e porco, com sistematização quotidiana!
Visite-se as próprias casas particulares dos bombeiros, dos GNR’s, dos presidentes de Juntas de Freguesia, do povo que grita e sofre face ao desespero das chamas que avançam, e veja-se o desmazelo com que muitas estão tratadas bem como os seus campos contíguos, e talvez se encontre uma boa parte dos incendiários.
Veja-se as nossas aldeias e os campos, todos transformados em arrabaldes de uma imensa cidade invisível: frigoríficos e fogões velhos; pneus; grades de refrigerantes; garrafas, frascos e copos partidos; cartão e plásticos, e restos de restos que até servem para delimitar os campos de cultivo.
Para quê tanto esforço, tanta pergunta para o ar, tanta judiciária??

sábado, agosto 06, 2005

Adivinha

Qual é o casal mais famoso do relacionamento transatlântico Portugal-Brasil?
O PT e a PT!

sexta-feira, agosto 05, 2005

Caótico

Diálogo entre os escritores José Lins do Rego e Graciliano Ramos nos tempos do Getulismo:
- Mestre Graça, se a situação continuar deste jeito, vamos comer merda!
- Se sobrar pra nós, Zé Lins. Se sobrar…

Prosa Caótica, blog dos Brasis

The Signs


Depois de um governo a banhos mas que não sabe nadar; depois de cintos que se apertam e OTAs e TGVs que se desapertam; depois do estranhíssimo caso de Soares que quer voltar; depois de um Pacheco Pereira enigmático mas assustadoramente próximo; só faltava mesmo o «mensalão». Bem avisados estávamos pelo Francisco Viegas no Aviz.

Um choque nada tecnológico

As empresas de energia eólica estão com problemas logísticos já que os geradores, pás de hélices e restante estrutura dos moinhos de vento tardam em chegar aos futuros parques eólicos. O Executivo concedeu 2530 milhões de euros para a energia eólica, e fez disso alarde e os jornais parangonas.
A instalação destes geradores, e restante equipamento tem de ser feita durante o Verão, através de um transporte especial, que está dependente de um documento que se chama «Autorização Especial de Trânsito», mas que não está disponível.
«A pessoa responsável está de férias na Direcção Geral de Viação».

OTA: os primeiros estudos

Como parece que os estudos tardam, e não gosto nada de passar por especialista da crítica, que apenas faz criticar e nada mais (embora isso a mim me pareça, a bem dizer, um apropriado elogio de dedicação), decidi eu próprio começar a procurar informações (e quiçá estudos) sobre a OTA (deixemos o TGV para mais tarde).
E lá encontrei. E logo na CNN: aqui!
Segundo parece, e parafraseando o povo brasileiro, a OTA já era! Coloco aqui um pedaço do texto, não vá eu estar a traduzir mal, ou o inglês ser pior:
«The OTA has been zeroed into bureaucratic oblivion, 23 years after its birth. "It does give you sort of an empty feeling in the pit of your stomach to know that something you thought was important is not there any more," said OTA Director ...»
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Mais um motivo portanto para reiterar o nosso pedido:
PODE O GOVERNO SFF COLOCAR EM LINHA OS ESTUDOS SOBRE O AEROPORTO DA OTA PARA QUE NA SOCIEDADE PORTUGUESA SE VALORIZE MAIS A “BUSCA DE SOLUÇÕES” EM DETRIMENTO DA “ESPECULAÇÃO”?

quinta-feira, agosto 04, 2005

OTA: os primeiros aviões













Como pudemos observar, parece de facto tratar-se de imagem fidedigna: a cor do aparelho, o local em que já se encontra, e essa inscrição tão perturbante na sua fuselagem para quem, como nós, ainda luta contra a política do facto consumado!

OTA & TGV: Safari aos estudos

Sócrates encontra-se no Quénia em pleno safari. António Costa também não! Continua pois a nossa caça aos estudos da OTA & TGV:
PODE O GOVERNO SFF COLOCAR EM LINHA OS ESTUDOS SOBRE O AEROPORTO DA OTA PARA QUE NA SOCIEDADE PORTUGUESA SE VALORIZE MAIS A “BUSCA DE SOLUÇÕES” EM DETRIMENTO DA “ESPECULAÇÃO”?

quarta-feira, agosto 03, 2005

Novos blogs

Via Jornalismo e Comunicação fiquei a saber que o O Comércio do Porto e a A Capital já têm blog. Aqui e aqui , respectivamente. Não há $$ para a tinta e para o papel, mas não se perde tudo. Também há um blogue que acha muito bem o fim daqueles diários. Chama-se com propósito Viva o Fim e o seu URL é bastante esclarecedor: http://xauxau.blogspot.com/.

Os estudos necessários

O Outro, eu diz a propósito destes investimentos:
«Não tenho declarações a fazer. Nem sobre a Ota, nem sobre o TGV. Ainda não elaborei o estudo necessário.»
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Aqui vai então, como subsídio, mais uma vez o nosso pedido:
PODE O GOVERNO SFF COLOCAR EM LINHA OS ESTUDOS SOBRE O AEROPORTO DA OTA PARA QUE NA SOCIEDADE PORTUGUESA SE VALORIZE MAIS A “BUSCA DE SOLUÇÕES” EM DETRIMENTO DA “ESPECULAÇÃO”?

terça-feira, agosto 02, 2005

sabe, não sabe, sabe, não sabe....

Eu não sabia (ninguém sabia) que afinal Cavaco também foi recebido pelo PR.
Mas Alegre e Freitas sabem que o PR sabe que nós sabemos que eles também não sabiam!

Centro de Emprego de férias

Acabo agora de ver na SIC Notícias. Cá vai de ouvido e com rigor possível: uma empresa de Guimarães da área da confecção, não consegue contratar mão-de-obra no centro de emprego da área, onde estão inscritos mais de 13 000 desempregados! O centro de emprego, de uma singeleza e candura a toda prova, justifica o atraso de várias semanas na colocação de pessoal na referida empresa, pelo facto de alguns dos seus funcionários estarem de férias.
Caramba, neste país pelos vistos até a mentirinha tirou férias!!

TGVião Já!!







Vá tomem lá, 5 TGV’s, e só para vocês!5!
Um deles é até um TGVião: ainda não se tinham lembrado dessa, pois não??
Eu juro que passo a apoiar até esta nova locomoção,mas em troca vocês publicam os tais estudos para que a malta aqui da blogosfera, possa dar uma olhadinha. ok?
Aqui vai então mais uma vez o nosso pedido:
PODE O GOVERNO SFF COLOCAR EM LINHA OS ESTUDOS SOBRE O AEROPORTO DA OTA PARA QUE NA SOCIEDADE PORTUGUESA SE VALORIZE MAIS A “BUSCA DE SOLUÇÕES” EM DETRIMENTO DA “ESPECULAÇÃO”?

The Memory of July


















James Wu

segunda-feira, agosto 01, 2005

Intimidades...

Com o aumento do número de blogs, fotologs e videologs, em breve a intimidade deixará de ser uma coisa, digamos assim, íntima. "Tenho que conversar com você, minha querida, mas não sei se aqui é o lugar ideal. Estamos só nós dois."

Fabio Danesi Rossi (do blog FDR, post apanhado através do Gávea)

Futurologia II

Cavaco Silva ganha as presidenciais. Com Cavaco na presidência, o governo de Sócrates pode (e deve) ser impopular!! As suas medidas restritivas são apoiadas pelo novo presidente da república, que assume uma atitude mais intervencionista sempre que o aparelho do PS procura a «fase de retoma» como forma de posicionar o partido para fugir ao desgaste natural, e assim poder discutir as próximas eleições legislativas. Face à ausência de melhorias significativas das contas públicas, Cavaco «intercede» pelo reequacionar das SCUT’s, OTA, TGV, etc. Podendo ser impopular, Sócrates seguramente agarrará o lugar fácil e elogioso que a História sempre consagra aos defuntos, já que é mais do que certo que virá a perder as eleições legislativas seguintes. Ao invés, Cavaco terá garantido um 2º mandato com o apoio tácito do PS, exactamente por ter garantido o suporte político e institucional a um governo PS, exactamente quando este mais desgastado estava.