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quinta-feira, março 30, 2006

O cantinho do "marialva"


















Iulia Timochenko, futura Primeira-Ministra da Ucrânia: todos somos Ucranianos!!!

quarta-feira, março 29, 2006

Ao lume da água

Detinhamo-nos por entre a luz e o rumor
da alegria, o som da erva e a brandura grave
dos seus gestos. Tínhamos o sentido de tudo
ao alcance de nossas mãos. Quase bastaria
estendê-las e pousá-las na fria realidade,

tomar-lhe o peso redondo, sentir-lhe a superfície
apreensível. E, de repente, o negrume informe
e espesso, o desmoronar vertiginoso da razão
(Oh meu Amor, à beira da morte, tão perto
da vida! Estremeces nos meus braços,

levo na minha à tua boca a respiração
indispensável, um ténue sopro alveolar.
Estremeces, pequeno animal de ternura,
teu único sentido alerta, no mais um opaco
sono crepuscular. Gaivota surpreendida

no cerne da tormenta, tenteias hesitante,
vagarosamente, a frágil ponte lançada
através da bruma. Permaneces equilibrada
sobre o pavor e a ternura. Liga-nos uma acesa
elipse de fogo, uma curva seminal

apoiada em lábios, línguas, sexo
e nos bornes da imaginação. Por aí
circulamos, livres, esguios peixes
líquidos deslizando em silêncio
e penumbra. Amanhã não é, talvez.

Por ora respiras. Mantenho em perda
o teu corpo ao lume de água).
Detém-se da alegria o brando rumor;
Apaziguados os gestos, serena a erva.
Entre lodo e sal, devagar, cristaliza a luz.

Rui Knopfli

sexta-feira, março 24, 2006

Ricardo maior!

Sobre a justeza ou não da eliminação do Sporting na Taça de Portugal, nem me pronuncio, tal é a unanimidade que suscitou a exibição do Sporting e, no pólo oposto, a da equipa de arbitragem.
Realçou-se e com justeza, a contribuição de Victor Baía para a vitória do F.C. Porto, já que parou um penalti – e por sinal até bem marcado - de João Moutinho.
Mas bem maior esteve Ricardo! Nisto, como em outras coisas, dá-me para dar mais importância ao carácter.
E, após tudo o que sucedeu com a selecção no anterior mundial, quando no estágio em Macau de repente o seleccionador Oliveira decidiu retirar a baliza a um Ricardo nos píncaros da sua condição física e dá-la a Victor Baía recém saído de uma lesão, depois de tudo o que tem sido dito sobre Victor Baía e Ricardo, e em vésperas de mais um Mundial de Futebol, Ricardo ter decidido bater o 5º e sempre mais dramático penalti, diz bem dos nervos de aço e do grande atleta que sem dúvida nenhuma é!!!
Lembro que numa grande penalidade, quem tudo tem a perder é quem marca. Ao guarda-redes, pelo contrário, nada é exigido. Dá-se aliás de barato, que não a defenda.
Nada por isso exigiria que Ricardo batesse aquele penalti. Para mais contra o seu arqui-rival. Ele é agora o guarda-redes da selecção, está num excelente momento de forma, e justamente o que não precisava era de, mais uma vez, se sujeitar à violência muito pouco inocente dos seus críticos do costume.
E para mais contra Victor Baía. Imagine-se o que não se diria se Baía defendesse esse penalti!!!
Mas apesar de tudo isso, repetiu-se aquele outro momento de extraordinário dramatismo no Euro 2004, em que Ricardo depois de defender um penalti, decide arriscar tudo, e logo a seguir, ele próprio, bater e marcar o penalti seguinte e classificar assim selecção de Portugal para a meia-final.
Esta 4ª feira, Baía, quando percebe que é Ricardo que se encaminha para a marca da grande penalidade, tenta ainda perturbar a fleuma do seu colega de profissão, atirando-lhe a bola para o rosto, dizendo-lhe qualquer coisa…mas qual quê?!!
Ricardo corre para a bola e, mais uma vez, com precisão de bisturi, coloca-a do lado esquerdo. Baía salta, salta,… para o lado direito!
É de Homem!
Obrigado, Ricardo!

terça-feira, março 21, 2006

Dia Mundial da Poesia

Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)

Alexandre O'Neill

segunda-feira, março 13, 2006

Rickshaw Man

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Zhang Yong

quarta-feira, março 08, 2006

10 anos de Cartão!

Tenho que clarificar melhor. Tinha referido anteriormente que o Cartão do Cidadão só começaria a ser emitido em 2007. Afinal, ficamos agora a saber que a conclusão do processo (suponho que se referem à emissão dos últimos cartões) só será concluída lá para 2016. Importa-se de repetir? Disse 2016?? Aquela data que dista 10 anos, 10, do momento presente? E toda a gente acha normal um tal dispêndio de tempo (e de recursos, e de mudanças políticas, de estilo, de responsáveis, de governo, e até mudanças de Presidente da República…)? Puxa, 10 anos são 10 anos! E se em todo o lado 10 anos é sempre muito tempo, para os que estão atrasados mais tempo é! Em 10 anos eu sou um cinquentão, e as minhas filhas que andam agora na escola primária estarão na universidade. Veja-se bem a dimensão da coisa! Em 10 anos Cavaco Silva, que agora vai iniciar as suas novas funções, terá terminado o 1º mandato, terá vencido a sua recandidatura, terá terminado o 2º mandato, teremos eleito um novo Presidente da República…. Etc. etc. etc. etc. Em 10 anos todos os países da Europa e da Ásia terão um Cartão do Cidadão mais evoluído do que aquele que agora se anuncia com pompa, e ainda Passaportes de última geração, e chips epidérmicos, e, e, e,…E é isto uma prioridade nacional? De um governo da inovação e do choque tecnológico? Ok, conseguiram! Estou chocado!!!

Sobre os manuais para ensino do português

Vasco Graça Moura, hoje no DN:
«As coisas evoluíram muito e passou a haver uma desvairada proliferação de materiais didácticos. A certificação da qualidade já devia ter ocorrido há muito tempo.»
#
«Em geral, os programas têm privilegiado a perspectiva comunicacional em detrimento dos aspectos literários e a elaboração dos manuais tem sido baseada em teorias e contributos de linguistas.
O pecado original da Linguística foi o de se afirmar contra a Literatura. Ainda hoje, no ensino do português, há quem receie o cânone literário, por considerá-lo perigoso e manipulador. Também há quem entenda que a disciplina de Português deveria ser distinta da de Literatura. E há ainda quem resvale já para a aceitação de uma norma correspondente à transmitida pelos jornais, pela rádio e pela televisão, embora a comunicação social seja o maior viveiro de erros e imbecilidades de que o país dispõe nesta matéria.
A pandemia alastrou. E entretanto defende-se a importância do trabalho sobre regulamentos de concursos, ou relatórios técnicos e científicos, ou mais uma série de trapalhadas que não têm nada a ver com a aprendizagem da língua, mas sim com a utilização da língua depois de ser devidamente aprendida.»
#
«A competência na utilização da língua materna é uma condição sine qua non para a destreza intelectual e para uma boa aquisição do saber em todas as outras áreas, incluindo a das ciências exactas.
Todos falam da catástrofe indigna dos resultados do ensino do português e das ciências exactas nas últimas décadas, mas não se ousa estabelecer esta correlação.»
#
«...eu gostaria de ver a ministra da Educação exigir que a avaliação e credenciação da qualidade dos manuais destinados ao ensino da nossa língua sejam feitas por professores de Português com formação em Literatura.» ...mais aqui.

Senado

Aí está um novo Senador. Chama-se Jorge Sampaio. E até já tem padrinho: António Mega Ferreira, Presidente do Concelho de Administração do CCB, e espécie de Senador mais pequeno, que diz hoje no DN, a propósito do futuro de Jorge Sampaio, e achando-o talhado para um Alto Cargo Internacional: «É, por assim dizer, o seu destino "natural" e mal andaria o país se não o compreendesse e não promovesse devidamente a sua candidatura».
Caramba, mas será que o homem não pode simplesmente ir para casa, ler os livros que que comprou e não teve tempo para ler, ir a concertos e usufruí-los como melómano que é, jogar o seu golf (aquele swing, está de facto mal!) ou ir simplesmente às compras ao Continente ??
Ficar-lhe-á mal? Não sobreviverá sem o tacho ou a prateleira condigna?
Não poderão os nossos políticos e apaniguados, aprender algo mais com os países nórdicos? Não se arranja por aí um seminariozito sobre cidadania?

terça-feira, março 07, 2006

….e algumas perguntas

Alguém me pode explicar para que serviu uma viagem de 24 horas à Finlândia? Para visitar uma escola do ensino básico e receber uns nókias? Só para entregar, em mão, 3 convites? E tiveram que ir aqueles ministros todos?
E, ainda ouvirmos o nosso 1º ministro dizer que estava espantado com o desenvolvimento na Finlândia? Mas ninguém tem já o senso de ridículo? Nem da ignorância? Ou a azáfama da propaganda já justifica tudo? E, já agora que a crise é tanta, em quanto ficou esta passeata, aos cofres públicos?

Solução, mas pouco prática!

Em vez de trazerem de lá os 3 "palhaços", para alegrar o nosso circo jornaleiro e televisivo daqui a umas semanas, com seminário e assinaturas protocolares, solução benfazeja seria trazerem de lá uns milhões de finlandeses para aqui, e mandar-nos a todos para lá. Benfazeja para Portugal, está claro!

Fariseias

Gostam de ser cumprimentadas
nas praças
e de ter o primeiro lugar
à mesa dos banquetes
são calculistas
formigas carreiristas
cheias de sucesso
e tudo usam e tudo gastam
indistintamente
porque são altas as suas entropias
e depois não sabem dar
os bons-dias à mulher-a-dias

Adília Lopes

segunda-feira, março 06, 2006

mais…

No mesmo dia em que o DN dá umas notícias pouco entusiásticas sobre o Plano Tecnológico, o Engº Sócrates prossegue a sua azáfama propagandística. Mete-se num avião, faz um raid de 24 horas à Finlândia, e traz de lá 3 belos alces: nada mais nada menos que os responsáveis das agências governamentais que são vocacionadas para desenvolvimento tecnológico e económico daquele país.
O que virão eles fazer a Portugal ?? Ora, ora! Vêm participar em reuniões de trabalho.
E já agora, não esquecer, num seminário. Pois claro! Mas onde é que eu já vi isto??
Pensa-se porém, que desta vez as coisas serão melhor controladas, de forma a que não apareça algum Luís Tavares, ou um qualquer insignificante funcionário público a estragar a festarola, com perguntas impertinentes.
Quem quer apostar que vamos a partir de agora ter vários eventos relacionados com a vinda destes responsáveis finlandeses, e culminados em cerimónia formal com assinatura de muitos documentos, e presença de vários ministros?

Ainda o Cartão vai no adro...

A actuação do governo continua a reger-se segundo as regras da telenovela.
Na passada 6ª feira, vimos nas televisões o nosso 1º a anunciar o Cartão do Cidadão. Tivemos inclusive direito a visionar o Cartão do senhor primeiro-ministro. Uma coisa linda!
Na altura pensei: «ok, e daqui a 1 ano volta a fazer-se outra cerimónia comemorativa do lançamento do Cartão do Cidadão».
Como estava enganado! Afinal, esse foi apenas o 1º episódio de mais uma saga. É que na próxima 4ª feira, é que é então o lançamento oficial do Cartão do cidadão. (Fico agora sem saber o que foi então aquilo nesta 6ª feira! Mas adiante.).
Teremos portanto direito a um 2º episódio da série. Assim como assim, aqueles que não puderam assistir ao milagre da multiplicação tecnológica, na passada 6ª feira, nos telejornais, podem agora fazê-lo, e naturalmente voltar a visionar aquela beleza de Cartão do cidadão José Sócrates.
Coisinha sem importância, é que o governo prevê que os primeiros cidadãos comecem a receber o novo cartão só lá para 2007, e não a partir de agora e nem sequer ainda este ano!!!
Está visto pois, que este Cartão do chefe do governo é apenas a fingir!
Assim, quando em 2007 se lançar, de facto, o 1º Cartão do Cidadão, sempre teremos mais uma ocasião para novo cerimonial e mais um episódio. À laia de contributo ao governo, aqui vai uma sugestão para mais essa cerimónia: Cerimónia de Emissão do Cartão do Cidadão. Que tal? Assim, sempre escusamos de repetir títulos aos episódios. Já chega eles serem todos iguais! Por outro lado, os órgãos de comunicação social, tão afadigados que andam sempre na defesa da liberdade de expressão, escusam de se dar a muito trabalho a encher tempos de antena e papel nos jornais: é só repetirem o que entretanto já publicaram e voltarão a publicar na próxima 4ª e 5ª.

sexta-feira, março 03, 2006

Dívidas fiscais

Pela enésima vez, o governo anuncia que vai passar a publicitar o nome de todos aqueles que devem determinado montante às Finanças (logo ao Estado, e a todos nós). Aparte a costumeira acção propagandística deste governo, em que a mesma medida é repetida durante 2, 3.. 6 meses, diga-se desde já que concordo com tudo o que se possa fazer para corrigir o crime de fuga aos impostos. Posto isto, desde já há uma situação que é preciso que se fale.
Como funcionário público e conhecedor da "máquina" (seja fiscal ou outra qualquer), desde já arrisco que esta medida vai ter os seus percalços, e quiçá dos grandes. É que, nessas listas que hão-de ser publicadas (o número de contribuintes a figurar poderá vir a atingir os 40 mil!), alguns erros hão-de surgir, isto é, a publicitação de nomes que se virá a verificar, posteriormente, terem sido indevidamente divulgados. Estes erros são o pão nosso de cada dia na nossa administração pública. Peça-se a qualquer departamento Estatal uma simples informação (de carácter estatístico ou referente a um qualquer processo), e verão aquilo de que estou a falar. Mais, refine-se a experiência: peça-se a mesmíssima informação a 2 departamentos diferentes, e será uma sorte se nos surgirem apenas 2 versões sobre a mesma realidade! Não nos esqueçamos, que este é o mesmo país onde se enviam notificações de dívidas a familiares de cidadãos falecidos há 5 ou mais anos. Por mais esforços que se façam para controlar o erro, as características de elevada complexidade do nosso sistema burocrático e jurídico, a par com a fraca musculatura e sustentabilidade da gestão pública, e dos sistemas de informação conexos, levarão inevitavelmente ao aparecimento de erros. Só que estes não serão erros comezinhos. Quem é que gostaria de ver aparecer o seu nome (ou o da sua empresa) numa listagem dessas, em resultado de um erro causado por terceiros? Quem é que pagará os prejuízos causados à boa imagem a que todos temos direito? É que até agora, para além de toda a fanfarra associada a mais uma acção do governo, ainda não vi uma linha escrita que fosse, que indique quais as sanções a aplicar por quem venha eventualmente a cometer estes erros. Ou quem (que responsável) assumirá tal responsabilidade. Ou, de que modo serão os eventuais prejudicados, compensados pelo Estado, por erros deste calibre. De tudo isto não se falará, obviamente. E se por acaso alguém vier a questionar o ministro de Estado e das Finanças sobre esta questão, estou mesmo a vê-lo dizer que o recurso aos tribunais é sempre possível, num estado de direito, blá, blá, blá… De facto, a um Estado prevaricador, o estado actual da Justiça até dará bastante jeito!

quinta-feira, março 02, 2006

Explicações tardias

Meses depois de ter abandonado o Sporting, vir justificar o seu fracasso, exactamente quando a equipa de futebol atinge o 2º lugar e está a apenas 2 pontos do líder (há 5 semanas atrás estava a 9 pontos do líder, 6 do Benfica, e ainda atrás do Braga e do Nacional!), não diz nada do treinador, mas diz alguma coisa do homem. Fraquezas próprias da condição humana, obviamente! A inveja é um mal secreto, mas manifesta-se, mesmo que travestida! O actual sucesso da equipa do Sporting incomoda, está-se a ver, José Peseiro. E provavelmente, o facto de este sucesso estar a ser conseguido pelo antigo treinador das camadas jovens do clube, treinador sem grandes pergaminhos, e que nem curso de 1º nível ainda tem (e muito menos formação superior em educação física), incomodará outro tanto.
Mas o sucesso de Paulo Bento é conseguido à custa daquilo que Peseiro não tinha, a saber:
# 1 - Liderança com disciplina, e mais disciplina: Paulo Bento já por diversas vezes demonstrou, inclusive às grandes figuras da equipa, que quem comanda é ele, e que a equipa está, sempre, antes dos interesses de cada individualidade. Com Peseiro, e embora este se queixe apenas de Pedro Barbosa e Rui Jorge, vários outros jogadores protagonizaram episódios nada dignificantes, de falta de respeito a ele próprio, e por mais do que uma vez, sem que Peseiro tivesse tomado qualquer atitude: Polga, Rochemback, Liedson, Beto, etc. Também não foi Paulo Bento que em entrevista pública, afirmou que não acreditava na disciplina imposta, mas apenas na auto-disciplina: Foi José Peseiro. E depois foi o que se viu!
# 2 – Conceito adequado à realidade, com futebol prático e calculista: Paulo Bento estrutura a equipa a partir da segurança defensiva. A preocupação actual da equipa do Sporting não é tanto ter a bola (como sucedia com Peseiro), mas sim impedir que o adversário faça grande coisa dela, quando a tem na sua posse. Com Peseiro o futebol era de facto de ataque permanente, e esteticamente bonito. Mas isso era feito à custa do envolvimento de demasiadas unidades em funções atacantes. Resultado, quando a equipa perdia a bola e precisava de defender, fazia-o sempre em inferioridade numérica. Não foi Paulo Bento que disse que não se importava de sofrer 3 golos desde que marcasse 4. Foi José Peseiro (também em entrevista a jornais desportivos). Só que este já não é o paradigma do futebol moderno, por muito que isso custe a Peseiro (e até a mim). Equipa que actualmente sofra 3 golos num jogo (e nem são precisos tantos!), já não consegue disponibilidade mental (logo, física e táctica), para marcar mais golos ao adversário. O resultado foi o que se viu: sempre que o Sporting "massacrava" os adversários, empurrando-os para a sua defensiva, sofria golos em contra-ataque.
Agora José Peseiro precisa de, humildemente, reciclar os seus conceitos, e deixar-se de quixotices. Mudar o paradigma do futebol-táctico-inteligente para o futebol-intuitivo-espectáculo, só será conseguido à custa da alteração de algumas regras do próprio jogo. É assim que os americanos fazem nos seus desportos de massas, e será assim que a FIFA um dia, se quiser, poderá fazer. Não o José Peseiro.

quarta-feira, março 01, 2006

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Mundo Pessoa, o blogue da Casa Fernando Pessoa, com notícias das letras.