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terça-feira, dezembro 11, 2007

Ne me quitte pas

O Sérgio, com a lembrança de Charles Aznavour no seu Bacteriófago, fez-me voltar atrás ao tempo em que a canção não falava apenas inglês. Daí foi um salto a este extraordinário Ne me quitte pas, do inesquecível e sempre Jacques Brel. Aqui fica pois um naco dessa memória, dedicada a todos os amigos e aqui visitantes, com a paciência infindável de que eu acorde e volte mais ao insustentável (está quase!), e com um especial endereçamento ao amigo Sérgio, que bem sei o que tanto gosta de Brel.

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segunda-feira, dezembro 03, 2007

Uma saison dos infernos

Tudo é breve: um deus,
o plâncton, o ferro.

O meu poema é uma miséria
comparado com o teu nome
no edital.

A voragem dos grandes estúdios,
a saída dos operários da fábrica,
a grande depressão
dos trinta anos:

Eu bebo
porque se não beber
não conduzo
este corpo a casa.


Daniel Jonas

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