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sábado, julho 16, 2005

Macau global








Num tempo de guerra e num modo de intolerância «globalizados», um naco de terra diferencia-se. Não me peçam imparcialidade. Daqui dou um grito, e não resisto a apontar Macau como exemplo. A China levou à UNESCO (com o apoio de Portugal) uma proposta singular: no modo como premeia um património arquitectónico e histórico único, mas também um relacionamento intercultural e intercontinental de 500 anos. Ontem, na 29ª Sessão do Comité do Património Mundial, foi aprovada por unanimidade, a inscrição de “O Centro Histórico de Macau”, na prestigiada Lista do Património Mundial da UNESCO. Estão lá: o Largo da Barra, o Largo do Lilau, o Largo de Santo Agostinho, o Largo do Senado, o Largo da Sé, o Largo de S. Domingos, o Largo da Companhia de Jesus e o Largo de Camões, o Templo de A-Má, o Quartel dos Mouros, a Casa do Mandarim, a Igreja de S. Lourenço, o Seminário e Igreja e de S. José, o Teatro D. Pedro V, a Biblioteca Sir Robert Ho Tung, a Igreja de Santo Agostinho, o Edifício do Leal Senado, o Templo de Sam Kai Vui Kun, a Santa Casa da Misericórdia, a Igreja da Sé, a Casa de Lou Kau, a Igreja de S. Domingos, as Ruínas de S. Paulo, o Templo de Na Tcha, o Troço das Antigas Muralhas de Defesa, a Fortaleza do Monte, a Igreja de Santo António, a Casa Garden, o Cemitério Protestante e a Fortaleza da Guia (incluindo a Capela da Guia e o Farol da Guia).