O Super Ministro
Num ápice tudo se clarificou. Porque salta da cartola Mário Soares? Porque ganha a sua candidatura tantos, repentinos, e supostos apoios??
A resposta estará porventura na precocidade com que este governo começou a derrapar: medicamentos; férias judiciais; subsistemas de saúde; OTA; TGV; Freitas do Amaral; Campos e Cunha. É demasiado em tão pouco tempo.
O caso será grave exactamente porque é cedo demais, e sobretudo porque não se trata de um governo qualquer: este é um governo com maioria absoluta, que conta com o apoio destravado da comunicação social e comentaristas de serviço, desenvergonhado do Presidente da República, indisfarçado do Governador do Banco de Portugal e senatorialmente distante de Cavaco Silva. Terá porventura começado a ficar demasiado evidente para alguns, que a chamada última grande oportunidade para o país, poderá afinal vir a ser desbaratada e que este governo, por este caminho, não durará mais do que 2 ou 3 anos.
Por outro lado, até a comunicação social começa a hesitar em saber se há-de interromper desde já o apoio patriótico que tem dado ao governo, e passar a assumir um outro tipo de protagonismo militante, como fez antes com Santana Lopes. O desgaste parece pois acontecer e mais cedo que o previsto!
E é assim, que de repente, se tornam tão urgentes os alinhamentos para a grelha de partida das presidenciais.
É que depois de Sampaio, já se sabe, mais nenhum Presidente da República será como dantes. Desde então, uma nova cultura política e institucional, tanto mais legal quanto de contornos golpistas, emergiu em pleno regime democrático, na vacuidade e displicência da Lei: Governo aflito a meio de mandato, pode ser meio caminho para a rua.
Só que a questão não é no entanto de aritmética líquida; isto é, Mário Soares poderá não ser necessariamente o seguro de Sócrates; será sim o verdadeiro Super Ministro, que opinará onde e quando entender. Só que este, Sócrates não poderá demitir!
A resposta estará porventura na precocidade com que este governo começou a derrapar: medicamentos; férias judiciais; subsistemas de saúde; OTA; TGV; Freitas do Amaral; Campos e Cunha. É demasiado em tão pouco tempo.
O caso será grave exactamente porque é cedo demais, e sobretudo porque não se trata de um governo qualquer: este é um governo com maioria absoluta, que conta com o apoio destravado da comunicação social e comentaristas de serviço, desenvergonhado do Presidente da República, indisfarçado do Governador do Banco de Portugal e senatorialmente distante de Cavaco Silva. Terá porventura começado a ficar demasiado evidente para alguns, que a chamada última grande oportunidade para o país, poderá afinal vir a ser desbaratada e que este governo, por este caminho, não durará mais do que 2 ou 3 anos.
Por outro lado, até a comunicação social começa a hesitar em saber se há-de interromper desde já o apoio patriótico que tem dado ao governo, e passar a assumir um outro tipo de protagonismo militante, como fez antes com Santana Lopes. O desgaste parece pois acontecer e mais cedo que o previsto!
E é assim, que de repente, se tornam tão urgentes os alinhamentos para a grelha de partida das presidenciais.
É que depois de Sampaio, já se sabe, mais nenhum Presidente da República será como dantes. Desde então, uma nova cultura política e institucional, tanto mais legal quanto de contornos golpistas, emergiu em pleno regime democrático, na vacuidade e displicência da Lei: Governo aflito a meio de mandato, pode ser meio caminho para a rua.
Só que a questão não é no entanto de aritmética líquida; isto é, Mário Soares poderá não ser necessariamente o seguro de Sócrates; será sim o verdadeiro Super Ministro, que opinará onde e quando entender. Só que este, Sócrates não poderá demitir!
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