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sexta-feira, janeiro 20, 2006

Ranking da melhor campanha

::1º lugar – Jerónimo de Sousa
Um «monstro» no contacto de rua, no à-vontade, na informalidade. Transmite autenticidade por todos os poros, e apesar do património que carrega às costas, raramente cai no politicamente correcto. Uma campanha afinada e com a capacidade de mobilização habitual. Um pavilhão Atlântico impressionante!
::2º lugar – Cavaco Silva
Campanha organizada, mas com um candidato que não arrisca. Será que petisca? Erro na cor do candidato nas transmissões televisivas dos comícios, provavelmente devido à cor vermelha demasiado forte por trás (cenário): sabemos que não tem a melhor das cores, mas também sabemos que aquele amarelo de arenque fumado não é a sua cor natural! Boa prestação no debate com Soares, demonstrando nervos de aço. De positivo o facto de não ter cometido nenhuma gafe!
::3º lugar – Francisco Louçã
Pelo grande profissionalismo e dedicação do candidato; com intervenções claras, objectivas, ponderadas e equilibradas; pelo design gráfico da candidatura.
::4º lugar – Manuel Alegre
Má preparação do candidato. Refugiou-se demasiadas vezes nas larachas do costume (poesia; anti-fascismo, anti-partidos, etc.) e daí não arredou pé. Dificuldades de mobilização. Apesar de tudo uma imagem global positiva, ajudada por não atacar demasiadas vezes os outros candidatos e por uma boa presença e voz à Fischer-Dieskau.
::5º lugar – Mário Soares
Estratégia forte, mas errada, essa de atacar permanentemente Cavaco Silva (dizendo ou não o seu nome). Foi um erro que talvez custe esta eleição. O confronto, no debate com Cavaco, foi um flop dos grandes. Grandes dificuldades organizativas nos contactos de rua, que fez com que o candidato por diversas vezes se tenha refugiado em pastelarias. De positivo o facto de ter cometido várias gafes, mas a comunicação social não se ter aproveitado das mesmas!
::6º lugar – Garcia Pereira
A campanha cabine telefónica: demasiado solitário para ser verdade! Sem estratégia.