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quarta-feira, junho 21, 2006

Os donos da bola

Há pouco ouvi (Antena 1?) o Francisco José Viegas do Origem das Espécies, a estranhar o facto de os jogadores da selecção, já depois de mais uma vitória (sobre o México) continuarem a queixar-se dos críticos. Dizia FJV que vivemos numa democracia e que por isso os jogadores têm de se habituar a ouvir críticas, porque aquilo que os críticos querem é que Portugal ganhe e jogue bem.
Bom, à parte essa misturada da democracia com o futebol, que continuo sinceramente sem perceber muito bem porquê, urge então já agora perguntar se, não podem igualmente os jogadores exprimirem-se sempre que lhes apeteça contra esses críticos. E se a isso juntarmos a vontade que possivelmente os jogadores têm que Portugal ganhe sempre e jogue bem, … bem, então estamos conversados. A questão parece lapidar, de tão simplória que é, mas convém recordá-la sempre. Não vá dar-se o caso de uns quantos, à boleia da opinião pública que dizem representar, confundirem a democracia com a sua actividade opinativa.
Mas o que me traz aqui é sobretudo essa bondade do FJV, em considerar tão bem todos os críticos. Hoje o Rui Santos, jornalista e crítico da bola, traz simplesmente esta peça , imbecil e assassina, a propósito de Scolari. Quem puder leia (é curtinha) e diga a que é que isto vem a propósito, e exactamente na altura em que uma equipa está em plena campanha de um mundial de futebol e em retiro competitivo.
É por estas e muitas outras, que cada vez sou mais pró-sargentão! E mais anti-crítico da bola.
E viva Scolari. E já agora, viva também a democracia, que continuo sem saber ao que vem para aqui chamada!

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tem razão, Rogério. Tem razão. Cabe ao crítico, antes de mais, estar disponível para ser criticado.

1:39 da tarde, junho 24, 2006  

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