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quarta-feira, junho 27, 2007

Lisboa à vista

Uma gaffe é apenas uma gaffe, mas mesmo assim é uma gaffe.
Esta então demonstra sobretudo, como Lisboa é ainda uma novidade para Fernando Negrão (como aliás, verdade seja dita, é para a grande maioria dos candidatos).
Está certo que até faz jus ao muito que Negrão tem lido e estudado sobre os assuntos da capital, mas também põe a claro que os conhecimentos ainda não estão lá muito bem consolidados. Com estas confusões com as siglas IPPAR, EPUL e EPAL, o candidato nem em perguntas de resposta múltipla se safava. Assim, não admira que António Costa, desde o início pense que a sua conhecida bonomia e boa imagem plástica, e sobretudo o nada arriscar para não cometer nenhum erro, sejam garantia mais que suficiente de vitória. No caso de Costa, quem não arrisca, petisca.
Já a grande parte dos outros candidatos, vê-se que não sabem muito mais do que aquilo que Negrão sabe sobre Lisboa. Predomina aliás neles todos a ausência de uma visão estratégica, e sobejam em seu lugar as ideias giras, geniais, e originais, mas todas muito avulsas. Algumas tiram mesmo a audiência aos Gatos Fedorentos. Salta pois à vista que Lisboa é demasiado grande para todos eles. Helena Roseta chama-lhe mesmo acupuntura urbana.
Mas a mim parece-me mais um pacote de tremoços.

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