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quarta-feira, setembro 05, 2007

À vontade do freguês

No último F.C.Porto – Sporting, Polga, jogador do Sporting, ao desarmar por detrás um atacante do F.C.Porto (Postiga), enviou a bola na direcção do seu colega de equipa (Tonel), que por sua vez abriu as pernas e deixou assim seguir a bola para o seu guarda-redes, que agarrou a mesma com as mãos. O resto já todos sabem: o árbitro da partida interpretou o gesto do jogador do Sporting como tendo INTENCIONALMENTE atrasado a bola para o seu guada-redes, e decide assim assinalar um livre indirecto a escassos 2 metros da linha de golo, no que veio a resultar o golo do F.C.Porto e a sua vitória nessa partida.
Um erro é um erro e todos cometem.
Mas Victor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem, em vez de no mínimo estar caladinho, decide reescrever a lei, para seu prazer, em comunicado emitido hoje:
"Ao contrário do que foi veiculado em diversos meios de informação, se um defensor efectua um pontapé que leve a bola no sentido da linha de baliza, seja esse pontapé um corte ou um passe, pode ser punido com pontapé-livre indirecto, no caso de o guarda-redes tocar a bola com as mãos".
É assim que com 2 panadas, Victor Pereira esconde o advérbio de modo –"INTENCIONALMENTE" – que a lei de jogo claramente explicita, e dá carta branca para que os árbitros façam o que muito bem entendam sobre este tipo de lances. Fica à vontade do freguês!

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