A ESPAP do PRACE
Já aqui tinha falado da ESPAP (Empresa de Serviços Partilhados da Administração Pública).
Novas curiosidades hoje nos chegam pela mão do DN: a 2ª versão do projecto-lei que criará este fenómeno, prevê que a ESPAP, no seu âmbito de intervenção, possa ela própria vir a criar outras sociedades comerciais "integralmente detidas por si ou igualmente participadas pelo Estado, com vista ao desempenho indirecto das atribuições que lhe são cometidas".
Temos pois o PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado) a encolher o Estado, e o ESPAP a inchá-lo.
Daqui a uns anitos faremos as contas ao saldo, mas a experiência de uns bons anos de administração pública diz-me que ele não será famoso, mas que tudo se há-de corrigir com um PRACE The Second.
Curioso é sempre notar que o animal é de hábitos: quando já não consegue fazer no mesmo sítio, de tão mal que cheira, abre um novo buraco!
Por falar em cheirar, está-me também a parecer que alguém recém chegado ao negócio da administração pública andou por aí a ler uns papers made in Denmark – provavelmente de onde tiraram aquela outra ideia da Flexi-Segurança – e apanharam esta no ar sobre a empresarialização (não precisam de a decorar, que se vai ouvir mais vezes) dos serviços do Estado.
Segurem-se pois cidadãos, que de onde veio isto vem ainda mais, e é chumbo grosso!
Novas curiosidades hoje nos chegam pela mão do DN: a 2ª versão do projecto-lei que criará este fenómeno, prevê que a ESPAP, no seu âmbito de intervenção, possa ela própria vir a criar outras sociedades comerciais "integralmente detidas por si ou igualmente participadas pelo Estado, com vista ao desempenho indirecto das atribuições que lhe são cometidas".
Temos pois o PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado) a encolher o Estado, e o ESPAP a inchá-lo.
Daqui a uns anitos faremos as contas ao saldo, mas a experiência de uns bons anos de administração pública diz-me que ele não será famoso, mas que tudo se há-de corrigir com um PRACE The Second.
Curioso é sempre notar que o animal é de hábitos: quando já não consegue fazer no mesmo sítio, de tão mal que cheira, abre um novo buraco!
Por falar em cheirar, está-me também a parecer que alguém recém chegado ao negócio da administração pública andou por aí a ler uns papers made in Denmark – provavelmente de onde tiraram aquela outra ideia da Flexi-Segurança – e apanharam esta no ar sobre a empresarialização (não precisam de a decorar, que se vai ouvir mais vezes) dos serviços do Estado.
Segurem-se pois cidadãos, que de onde veio isto vem ainda mais, e é chumbo grosso!
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