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sábado, maio 19, 2007

A Adelaide

Ele há um certo estilo de gerir a coisa pública, que me encanta. Um estilo blasé, do género assobiado para o ar, tipo "eu estou aqui mas até podia não estar". Um encanto!
Depois de ter feito o que fez, com a marcação da data das eleições para a C.M.Lisboa, ficamos todos nós -maliciosos e maldizentes- a saber que afinal a primeira escolha da data de 1 de Julho pela governadora Adelaide Rocha, não teve nada a ver com a necessidade repentina, que a senhora terá sentido, de fazer o jeito a quem lhe deu o tacho onde está agora, e todos os outros por onde terá passado até hoje.
É que finalmente ficamos sabedores sobre o método com que terá chegado ao dia 1 de Julho.
Diz agora a Adelaide: «Estou de consciência tranquila agora que marquei o dia 15, como estava quando marquei o dia 1».
«É um dia como outro qualquer».
A primeira escolha há-de ter sido portanto por moeda ao ar. Dia 1, dia, 8, dia 15,… que diferença faz isso? A Lei? Tratamento de equidade para as listas independentes? Para formar coligações? Ora!

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se é a lei, é a lei, seja o dia 15. Se ambas as datas eram possíveis, nãom duvido de que o dia 1 era mais favorável a uma participação forte, já que por dia 15 meia Lisboa estará de férias, e isso deve também ser tido em conta.

12:26 da tarde, maio 20, 2007  

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