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segunda-feira, maio 07, 2007

Alberto #2

Sim, é verdade, ele provocou umas eleições que custaram mais não sei quanto ao Estado, que o mesmo é dizer, a todos(??) nós.
Ele inaugurou!
Ele disse!
Ele desdisse!
Ele fez trinta por uma linha.
Agora, o que não se pode é acusar o Alberto de ter mandado para o lixo os quase 30 anos de esforço e trabalho do PS-Madeira, de progressão lenta mas sustentada, e que nas últimas eleições lhe valeram uns honrosos 27%.
Isso, o PS-Madeira pode agradecê-lo inteirinho a Sócrates.
O que aconteceu na Madeira foi uma autêntica hecatombe socialista. Não há outro termo possível.
Estas eleições forçadas pelo Alberto procuravam algum efeito e conseguiram. Mandaram simplesmente o PS-Madeira para a sua pré-história de resultados eleitorais naquela região autónoma. O PS-Madeira voltou aos anos 80.
15,4 % é simplesmente deprimente. Se antes as coisas estavam difíceis (com 27,5% obtidos em 2004), a partir de agora ficaram muito pior.
E o PS (nacional) não pode sequer clamar com a história do despesismo Madeirense, ou com a necessidade de fazer a Madeira contribuir igualmente com a sua quota-parte de sacrifício orçamental.
Ele há muitas maneiras de apanhar moscas, e uma delas não é certamente utilizando um elefante para as caçar.
Imbuídos do seu poder absoluto, o governo nacional avançou em força contra Alberto João. E acabou sobrando em músculo o que faltou em inteligência.
Sócrates e o PS quiseram obviamente castigar o Alberto (sim, eu não acredito no Pai Natal!), e assim contribuir para o fim de um ciclo de 30 anos do PSD na Madeira.
Era agora –com maioria absoluta no contnente- ou nunca!
Mas conseguiram exactamente o oposto!
Onde chega a incompetência: nem mauzinhos sabem ser!
Colocaram o Alberto e o PSD-Madeira numa posição de tão grande preponderância, como nunca teve até hoje: o país que abomina Alberto João, que acha que existe deficit democrático na Madeira, etc., etc., bem pode agradecer ao PS e a Sócrates, o novo fôlego do Alberto João.
E o Alberto agradece, ri-se mais uma vez, e agora até tem tempo para arranjar um seu sucessor mais adaptado aos novos tempos.
Na mouche!

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