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terça-feira, maio 15, 2007

António Costa: mais do mesmo

É já oficial: António Costa é o candidato escolhido. Mas mal escolhido, na minha opinião, já que representa exactamente aquilo de que Lisboa já não precisa: um “notável”, um profissionalão da política, e um homem de aparelho. É mais uma das tais "soluções", feitas muito mais para conquistar, do que propriamente para solucionar qualquer problema em Lisboa. Independentemente da competência do escolhido – que a terá, tal como terá uma excelente imprensa – o problema de António Costa é uma outra sua característica, e que é o facto de este homem nunca andar só. Reaprecie-se a sua passagem pelo ministério da justiça quando foi ministro no governo de Guterres.
Foi António Costa quem promoveu e lançou uma profunda reestruturação orgânica em todo o ministério, através do qual foram criados e/ou autonomizados uma série de novos serviços, com dezenas de novos cargos de chefia e dirigismo, alguns deles com autonomia administrativa e financeira, e gestores pagos a peso de ouro, e onde António Costa e o seu compagnon de route, Eduardo Cabrita, colocaram a seu bel prazer dezenas de boys. Naquela altura houve gamela para todos!
A obra de amiguismo que António Costa fez então no ministério da justiça, está aliás só agora, 7 anos passados, a ser desfeita –embora apenas parcialmente - com o PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado).
Para estas coisas, e antes que venha aí o Omo Lava Mais Branco, não custa nada fazer um exercíciozinho de memória.

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