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segunda-feira, agosto 06, 2007

"Se não aconteceu, podia ter acontecido"

Carreiras da função pública reduzidas a 'director-geral', 'lambe-botas' e 'bufo'
O governo vai reduzir as actuais 1473 carreiras da função pública para apenas três, o que lançou diversos sindicalistas na mais profunda depressão. "Para o PS, a maneira ideal de organizar a função pública é ter um director-geral nomeado pelo Governo, dezenas de lambe-botas que acatem as determinações dos ministérios com uma lealdade canina e dois ou três bufos que os controlem e reportem directamente ao director-geral e ao ministro que o tutele qualquer desvio na ortodoxia", explicou José Sócrates ao IP. "No fundo, é adoptar o sistema de organização interna do PCP. Não entendo porque é que os sindicatos se queixam", conclui.

Função Pública tinha 43 carreiras distintas de bajuladores
Das 1473 carreiras da função pública, existiam muitas anacrónicas ou simplesmente bizarras, como "archeiros" ou "sopradores de artigos de laboratório". Porém, o que mais espantava na função pública era a profusão de carreiras ligadas à bajulação. Assim, a título de exemplo, existiam carreiras diferentes para os funcionários públicos que apenas bajulassem o director-geral que tivesse sido nomeado pelo Governo de determinado partido (os "lambe-botas") e para os funcionários públicos que bajulassem o director-geral, tivesse ele sido nomeado por um governo PS, PSD, PS/CDS ou PSD/CDS (os "lambe-cus").

Notícias retiradas de O Inimigo Público (Se não aconteceu, podia ter acontecido) nº 202, da passada Sexta-feira, dia 03 Agosto

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