A bufaria está aí e em força
No caso da DREN, a Ministra da Educação e o governo, ainda se esgueiraram pela porta dos fundos, justificando que a directora da DREN, fez o que fez, no âmbito estrito da sua autonomia, e que portanto não houve conluio algum da parte do ministério ou do governo, na acção persecutória contra o professor Fernando Charrua.
Entretanto, o caso da Associação do Professores de Matemática, que foi pura e simplesmente dispensada de participar na Comissão de Acompanhamento (CA) dos Planos da Matemática, simplesmente porque expressou umas quantas críticas a algumas políticas da educação, veio iluminar aquele caso da DREN, na medida em que situou com exactidão a atitude despótica da Ministra da Educação, quando colocada perante críticas perfeitamente banais (pelo menos para quem pensa que vive em liberdade e num regime democrático consolidado).
Agora, mais recentemente, o caso da exoneração da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, simplesmente porque não mandou retirar um cartaz – de que o ministro não gostou - no momento imediato em que o mesmo foi colocado, vem definitivamente esclarecer que o autoritarismo afinal é também política deste governo no seu todo, e que emana do seu chefe máximo. (abstenho-me de voltar a referir os inúmeros episódios de condicionamento da comunicação social, a quando do caso da licenciatura do Primeiro-Ministro, entre muitos outros).
Outra luz que este caso lançou, é que a delação e a bufaria são também política deste governo, já que ponto comum nestes casos é o facto de os mesmos terem resultado de denúncias protagonizadas por terceiros.
Entretanto, o caso da Associação do Professores de Matemática, que foi pura e simplesmente dispensada de participar na Comissão de Acompanhamento (CA) dos Planos da Matemática, simplesmente porque expressou umas quantas críticas a algumas políticas da educação, veio iluminar aquele caso da DREN, na medida em que situou com exactidão a atitude despótica da Ministra da Educação, quando colocada perante críticas perfeitamente banais (pelo menos para quem pensa que vive em liberdade e num regime democrático consolidado).
Agora, mais recentemente, o caso da exoneração da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, simplesmente porque não mandou retirar um cartaz – de que o ministro não gostou - no momento imediato em que o mesmo foi colocado, vem definitivamente esclarecer que o autoritarismo afinal é também política deste governo no seu todo, e que emana do seu chefe máximo. (abstenho-me de voltar a referir os inúmeros episódios de condicionamento da comunicação social, a quando do caso da licenciatura do Primeiro-Ministro, entre muitos outros).
Outra luz que este caso lançou, é que a delação e a bufaria são também política deste governo, já que ponto comum nestes casos é o facto de os mesmos terem resultado de denúncias protagonizadas por terceiros.
O governo não só agradece, como pelos vistos estimula e premeia. Curioso é que este estado de degradação moral e bastardia, emana exactamente das estruturas mais básicas dos partidos, e inclusive das juventudes partidárias (neste caso da JS). E são estes os políticos de amanhã!
Finalmente - como se ainda fosse preciso mais algum exemplo! – provado fica também que o amiguismo (e não o mérito) é definitivamente a política mais consistente deste governo a nível da gestão de recursos humanos. Já se sabia que a directora da DREN é uma destacada militante socialista, e agora também se sabe que aquele que o ministro Correia de Campos escolheu para substituir a directora exonerada, é também outro destacado militante e político socialista local. Deve ser assim que se medem os chamados deveres de lealdade. E como se não bastasse, ainda tivemos de ouvir o ministro perorar sobre cargos de confiança política, como se a direcção de um simples Centro de Saúde fosse um cargo sujeito a esses ditames. Ao que isto chegou! Os então denominados "Estado Laranja" (Cavaco) e "Estado Rosa" (Guterres) foram já há muito tempo transformados em meras brincadeiras de crianças. Agora temos também o rosa, mas mais carregado, mais tipo rosa-choque. É um choque para todos nós, e nem tecnológico é. É tão antigo como Portugal, e feito à mão como o mais autêntico dos artesanatos.
Finalmente - como se ainda fosse preciso mais algum exemplo! – provado fica também que o amiguismo (e não o mérito) é definitivamente a política mais consistente deste governo a nível da gestão de recursos humanos. Já se sabia que a directora da DREN é uma destacada militante socialista, e agora também se sabe que aquele que o ministro Correia de Campos escolheu para substituir a directora exonerada, é também outro destacado militante e político socialista local. Deve ser assim que se medem os chamados deveres de lealdade. E como se não bastasse, ainda tivemos de ouvir o ministro perorar sobre cargos de confiança política, como se a direcção de um simples Centro de Saúde fosse um cargo sujeito a esses ditames. Ao que isto chegou! Os então denominados "Estado Laranja" (Cavaco) e "Estado Rosa" (Guterres) foram já há muito tempo transformados em meras brincadeiras de crianças. Agora temos também o rosa, mas mais carregado, mais tipo rosa-choque. É um choque para todos nós, e nem tecnológico é. É tão antigo como Portugal, e feito à mão como o mais autêntico dos artesanatos.
P.S. A ler ainda, Francisco José Viegas:
«O que é mais "desagradável" não é, no entanto, a "mossa que isto possa causar na acção do governo" - mas sim o facto de o próprio PS mostrar que alberga (nas suas fileiras mais obscuras e escondidas, é certo) um conjunto de guardiães hirsutos e severos, decididos a punir a desobediência, o protesto e o riso. De todas as críticas que já se fizeram ao PS, nunca pensei encontrar esta. Estamos sempre a aprender.»... mais aqui.
Etiquetas: Administração Pública, Cunhas e Amiguismo e Tráfico, Política
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