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domingo, setembro 30, 2007

Concerto com pouco público

E. Carrapatoso
Dez Vocalizos para Leonor e Arcos
F. Mendelssohn
Concerto para violino e orquestra em Ré menor
E. Grieg
Suite "Holberg", op. 40
Maestro Nikolay Lalov
Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras
Ricardo Mendes - violino

Decidi comemorar o Dia Mundial da Música em antecipação, com a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (OCCO) em concerto organizado para o efeito e que simultaneamente constituiu o ponto forte do arranque da temporada da excelente formação da linha.
O que vi (infelizmente não pude ficar para a 2ª parte por imperativos familiares), vem na linha daquilo a que o público da OCCO vem sendo habituado: excelente som, que vem já constituindo uma sua identidade, boa articulação, muito boa musicalidade.
Pena foi que, num concerto sem encargos – os bilhetes eram oferecidos – mais uma vez o público não tenha estado à altura do que lhe vai caindo no regaço e que tem muita qualidade: o auditório do Centro Cultural de Cascais não ultrapassava as 100 alminhas.
Uma noite de derby (mas que à hora do início do concerto até já havia terminado), e alguma chuva, não justificam de todo o sucedido. Perdeu quem se deixou preguiçosamente, ou por ignorância, ficar no sofá.

A beleza da música #9

Fumiko Shiraga (Japão): piano

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quinta-feira, setembro 27, 2007

Santana is back!

É sem dúvida a entrevista do ano!

Entretanto, Ricardo Costa continua infelizmente a demonstrar o autismo e umbiguismo típicos dos agentes comunicacionais, sempre que a sua prática é posta em causa. Já não é a primeira vez que Ricardo Costa não percebe de imediato que valores é que estão em causa.

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Sem tréguas

Estes rapazes até são giros, tal é a competitividade que demonstram dentro das 4 linhas. Ela é tanta, que ficamos sem saber exactamente onde é que passam as ditas linhas. O jogo em que participam está visto que vai a penaltis, mas ao contrário dos jogos de ontem para a Taça da Liga, não há-de terminar com a vitória de um dos contentores – perdão, queria dizer, contendores. Tá visto que vão perder os dois, e que em vez de moeda ao ar, a coisa acaba é toda à estalada. Entretanto o moço com nome de filósofo e autoridade de polícia de giro, e que agora deu em nos governar, e pior ainda em se convencer que até o faz bem, esse sim, esse é que vai sair a ganhar deste desafio. É assim como uma espécie de F.C.Porto: mesmo quando não joga um chavo, ganha sempre com a desgraça dos outros.
No meio disto tudo, resta-nos apenas esperar que o milagre de Fátima não se tenha esgotado ontem lá para os lados do clube da terra.

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segunda-feira, setembro 24, 2007

Bacteriófago há um ano

O Bacteriófago, do meu amigo Sérgio, fez anos. Parabéns pois, a quem vai ajudando nesta tarefa ciclópica de tornar o ar mais respirável.

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Olho por olho

Ao SNS (Serviço Nacional de Saúde) já se sabe o que lhe vem acontecendo. Todos os dias, um governo da esquerda modernaça, lhe vem calmamente mas com denodo e persistência, pondo-lhe por cima uma pedra aqui e uma pedrinha acolá. Já falta pouco para a última pazada, e depois é apenas assentar-lhe a lápide como enfeite: «Aqui jaz o SNS: paz eterna à sua alma».
Ao invés, parece que vai nascendo todos os dias mais um pouco, um novo tipo de serviço, produto – dirão uns – da globalização: o SIS. Não haja confusões, SIS sim mas de Serviço Internacional de Saúde. A C.M. de Vila Real de Santo António já manda os seus munícipes a Cuba tratar das cataratas e de outras enfermidades do olho. Está bem visto sim senhor, e assim as listas de espera sempre vão tendo resolução à vista. E até já faltou mais para irmos todos à Índia ou ao Bumrungrad Hospital, na Tailândia, tratar daquela hérnia mais familiar que os nossos próprios filhos. O recobro far-se-á provavelmente na praia de Patong, na ilha de Phuket. Quando esses dias chegarem, talvez José Sócrates torça um pezinho nos seus jogging’s da treta, e tenha de apanhar um avião para o Alasca para lhe assentarem o gesso nos cascos. Faço figas!

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domingo, setembro 23, 2007

A beleza da música #8

Magdalena Kožená (República Checa): Voz (mezzo-soprano)

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sábado, setembro 22, 2007

Yes Comments

Parece que a UEFA tinha já preparado um castigo de apenas 2 meses para Scolari. Mas depois que viu as imagens da tentativa de agressão e constatou a falta de perícia do seleccionador de Portugal, decidiu aumentar o castigo para o dobro

O silêncio é de ouro!

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quinta-feira, setembro 20, 2007

Oh, boy...!

Do mal o menos: antes um golo marcado pelos nossos boys, que pelos bifes deles.

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domingo, setembro 16, 2007

A beleza da música #7

Lisa Batiashvili (Georgia): Violino

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sexta-feira, setembro 14, 2007

Scolari

Faço desde já a minha declaração de interesses. Quem por aqui vai passando, sabe que sou um indefectível de Scolari. E pecado ainda maior, até aprecio aquele seu estilo bem gaúcho. E, inferno dos infernos, ainda por cima costumo achar muita graça, quando os jornalistas, que perguntadores tão inocentes que são, fazem beicinho e queixinhas sempre que o sargentão rudemente não lhes faz a vontade, e não bota o pé em cima da casca de banana por eles largada.
Cá para mim, o homem chegou à selecção nacional de futebol na altura certa, embora se pudesse ter chegado mais cedo todos tínhamos ganho muito mais. Limpou o futebol de selecção das suas capelinhas e inúmeros mandaretes, e mandou o lobby Pintista e o da comunicação social-e-comentarista, às urtigas. A primeira medida então foi exemplar e muito ajustada: Victor Baía nunca mais!! A golpada que Oliveira protagonizou em Macau (e nem estou a referir-me à reflexão futebolística feita às 3 da manhã na praia de Hac Sá!), ao retirar a baliza ao guarda-redes que estava na altura em melhor momento de forma (Ricardo) para a entregar a um guarda-redes que vinha de uma lesão, e estava parado e sem competição há muito tempo, diz bem do alforge que era a selecção nacional naquela altura. A selecção, produto de um campeonato fortemente monopolizado pelos extraordinários sucessos desportivos do F.C.Porto, foi quase sempre um espaço dominado por Pinto da Costa. E sabe-se que para este, em primeiro lugar está o Porto, em segundo está o Porto, e em terceiro e por aí fora, sempre o Porto. É claro que esse é o seu papel, mas convenhamos que os interesses de um grande clube nunca serão coincidentes com os interesses da selecção nacional. Seja o Porto ou outro qualquer. Os bastidores Pintistas da selecção, apoiados numa comunicação social que até se instalava nos mesmos hotéis que a selecção, impunha as suas escolhas à boleia da chantagem comunicacional, e só faltava dormir com os jogadores, propiciaram sempre os seus maiores insucessos: Artur Jorge, António Oliveira, Carlos Queiroz (que quis gerir e sobreviver no sistema, e acabou comido pelo mesmo), etc., etc. Já se esqueceram do célebre e vergonhoso episódio do convite-desconvite de Artur Jorge a Octávio Machado, após uns telefonemas cirúrgicos? É claro que os jogadores, sentiam sempre que a selecção de facto, não era de todos nós. Aliás, os jogadores e todo o povo em geral. O divórcio era o estado permanente. Os jogadores eram convocados ou desconvocados, e jogavam ou eram colocados no banco, de acordo com os altos interesses circunstanciais ou estratégicos, de um grande clube. Foi quase sempre assim. E quando houve uma excepção – quando Humberto Coelho é escolhido para seleccionador – mais uma vez a nação Pintista levantou-se em peso contra tal escolha e quase a casa veio abaixo (mas dessa vez sem sucesso). E Humberto Coelho levou, nessa altura (Euro 2000), a equipa de todos nós a um patamar, exibicional e desportivo (meias finais desse campeonato da Europa), onde nunca havia chegado até então (em 1984, quando Portugal atingiu também essa posição, o número de equipas era muito menor, bem como o número de jogos).
Obviamente, Scolari não é perfeito. Corre ele próprio demasiados riscos comportamentais, por via do tal «espírito guerreiro», do «mata-mata» que pretende arreigar na selecção, como sucedeu obviamente agora, na passada 4ª feira. Aliás, desse ponto de vista comportamental, faz-me sempre lembrar alguém. Esse mesmo, o tão desejado Mourinho! Curiosamente, as selecções comandadas por Scolari, têm sido absolutamente irrepreensíveis do ponto de vista disciplinar. Isto também são factos e não há nada a fazer. E este, pelo menos até este momento, é outro património legado por Scolari. Lembro que nem o gentlemen que é Humberto Coelho isso conseguiu, tendo a sua selecção de 2000 protagonizado um dos tais tristes episódios que vão pontuando o nosso futebol.
Scolari sempre me pareceu para o fraquito enquanto organizador de equipas e do ponto de vista táctico, demasiado conservador, mas ao invés, do melhor que há a nível mundial do ponto de vista da atitude competitiva, da motivação, e da identidade grupal. É por isso que, na minha opinião, Scolari tem algumas dificuldades nas fases de qualificação, e é muito bom nas fases finais das competições. Lembram-se do Brasil, que foi campeão do mundo, e das dificuldades que teve na sua qualificação?
Nunca me hei-de esquecer dos extraordinários jogos de Portugal contra a Inglaterra, tanto no Euro 2004 como no Mundial em 2006, e aquele hino à valentia, bravura e virilidade controlada que foi o embate em 2006 contra uma Holanda sem fair-play e mesmo violenta. Nesses jogos jogou-se contra a falta de sorte, contra o árbitro, contra a provocação e a violência, e sendo nós apenas 10 em parte significativa de dois desses encontros. E a tudo isso a selecção soube responder com raça e querer, num combate que soube travar no fio da navalha, em todo o rectângulo, mas sem nunca perder a cabeça do ponto de vista disciplinar. Simplesmente extraordinário!! E esta atitude, não haja dúvida que é um contributo exclusivo de Scolari. Esse tal «espírito guerreiro», não é, nem nunca foi uma característica da nossa maneira de jogar. Mas esta mudança de paradigma, como todas as mudanças deste tipo, comportamentais e culturais, levará o seu tempo, e estará sujeita sempre a mais retrocessos que sucessos, como aliás podemos constatar com as últimas amorfas e medrosas exibições da selecção.
Com a chegada de Scolari, a selecção ficou pois definitivamente protegida do lobby Pintista, e colocou os jornalistas e comentadores associados, no seu devido lugar. E com isso só teve a ganhar.
É demasiado evidente, porque é também factual, que os resultados que Scolari conseguiu até hoje no comando da selecção nacional, são os melhores de sempre. E isto quer dizer que nunca foram conseguidos por nenhum outro seleccionador até hoje. Ponto final. Os excelentes resultados de 1966 e 1984, sendo igualmente brilhantes, foram conseguidos em fases finais que eram disputadas por um número muito menor de equipas (bem como as próprias fases de qualificação, que eram com menos equipas e em que mesmo assim eram apuradas 2 selecções). Um 2º lugar num Campeonato da Europa (Euro 2004) e um 4º lugar num Campeonato do Mundo (2006) dizem tudo. Não há volta a dar-lhe. Obviamente pode-se sempre dizer, que por culpa de Scolari, Portugal não se sagrou campeão da Europa e quiçá, campeão do mundo. Mas esse é um raciocínio demasiado inovador, até para o meu próprio radicalismo. Confesso a minha incapacidade: não consigo chegar tão longe! É como dizer que tudo o que a selecção fez de bom é devido aos jogadores que tem, e o que faz de mal, é devido a Scolari. Repito, é legítimo pensar isto, mas eu não consigo chegar aí!
Não podia por isso estar em maior desacordo com o meu amigo Sérgio (vá lá, discordamos em alguma coisa!), quando diz que no Euro 2004, Portugal perdeu «duas vezes em casa com uma das mais fracas selecções europeias e mundiais». Lembro que, já na fase de qualificação a Grécia tinha obrigado a Espanha a disputar a repescagem para esta se qualificar para o campeonato. E mais tarde, durante o Euro 2004, essa mesma "fraquíssima" selecção, derrotou a República Checa (uma das principais candidatas ao título e aquela que melhor futebol, juntamente com Portugal, vinha praticando no Euro). E, crime dos crimes, afastou ainda França, a actual Vice Campeã do Mundo, e que naquela altura era ainda a campeã europeia em título.
Já relativamente à suposta obrigatoriedade de vencer, por parte das selecções quando realizam estes campeonatos em sua casa, eu pergunto há quantos anos é que uma selecção organizadora não vence um campeonato em sua casa, com todo o público a apoiá-la? E lembro que muitas delas, nem à final chegaram, como ao invés o fez Portugal em 2004. Só para relembrar os falhanços caseiros, já com mais de 20 anos (última vez que uma equipa venceu um campeonato em casa, foi a França em 1984, já lá vão 23 anos), e retrocedendo: No Euro 2000, a Holanda não venceu em casa (nem à final foi); no Euro 1996, a Inglaterra não venceu em casa (nem à final foi); no Euro 1992, a Suécia não venceu em casa (nem à final foi); no Euro 1988, a Alemanha não venceu em casa (nem à final foi); no Euro 1980, a Itália não venceu em casa (nem à final foi). E para voltarmos a assistir a uma vitória caseira, para além da única que já referi, temos de recuar a 1968. Tinha eu 6 anos! Já lá vão quase 40 anos!
Na mesma linha de raciocínio, e agora relativamente ao Mundial de 2006, não concordo também com a visão de que Portugal «hipotecou a hipótese de um resultado fora-de-série no Mundial da Alemanha com a melhor equipa de sempre». É claro que também eu fiquei com o "quase" na garganta. Mas procuro amenizar isso com algum realismo. Aos anos (pelo menos 20) que eu oiço falar da «melhor equipa de sempre». Lembram-se da nossa célebre selecção de sub-21, que foi 2 vezes campeã do mundo? Lembram-se que essa selecção, muito justamente, foi apelidada como a «geração de oiro» do futebol português? Pois bem, quando essa extraordinária selecção atingiu a maioridade, o que é que conquistou? Uma selecção com o melhor jogador do mundo – Figo – com um jogador dentro dos 5 maiores do mundo – Rui Costa -, e ainda com João Pinto, Paulo Sousa (várias vezes campeão europeu da Liga de Clubes), Victor Baía (ele mesmo), Fernando Couto (considerado durante um bom par de anos um dos melhores centrais do mundo), etc. etc., todos com idades muito semelhantes e nos píncaros da sua forma, o que é que essa selecção ganhou? Conseguiu chegar com mérito à meia-final do Euro 2000 (que perdeu com a França), mas pouco mais. Mas também borrou a pintura ao falhar algumas qualificações!
Infelizmente a história do nosso futebol é feita de enormes expectativas, mas muito menores conquistas. E sobretudo de muito irrealismo. Estamos sempre convencidos que valemos mais do que aquilo que a realidade nos vai fatalmente demonstrando. Com ou sem Scolaris. Se é um escândalo as dificuldades sentidas actualmente por Portugal no seu grupo de qualificação (a performance destes últimos 3 jogos de facto é muito, muito fraca), então que tipo de escândalo são as dificuldades que a Inglaterra está a actualmente a sentir, uma Holanda ainda empatada com uma Roménia, a França que é actualmente Vice-Campeã Mundial, a Itália actual Campeã Mundial, etc., etc. (e curiosamente, a Grécia já lá está a comandar o seu grupo de qualificação)?? Pior, dá-se o caso de essas dificuldades de algumas das outras grandes selecções mundiais (porventura melhores que a nossa, mas seguramente com mais conquistas que a nossa), serem até com selecções que nem às últimas fases finais foram (o que não é o caso nem da Polónia, nem da Sérvia, do nosso grupo). Por exemplo, na jornada em que Portugal empatou com a Sérvia, a França, actual Vice-Campeã do Mundo, perdeu em casa (imagine-se!) com a Escócia, que não se qualifica para uma fase final há já não sei quantos anos. Nós seremos melhores que a França? Talvez, mas não é isso que a realidade vem demonstrando.
Tudo isto para dizer que gostei de ver a atitude de Scolari? Obviamente que não. Mas apenas para situar devidamente, moderadamente, o contributo enorme que Scolari tem dado à selecção. É que finalmente, desde 1966 (dizem-me os mais velhos), a selecção voltou de facto a ser a «selecção de todos nós». Quem é que trouxe para a selecção este espírito novo, este público novo, as mulheres, as raparigas, as crianças, as famílias, e de uma panada tirou toda a importância ao machão luso, que sabe sempre tudo, e tem sempre, cobardemente o seu lencinho branco guardado no bolso, para à primeira oportunidade e ao primeiro fracasso, desistir de sofrer, e mandar um treinador embora? Tudo isso foi Scolari que conseguiu. Este novo público, «ignorante» do futebol, que tem as suas simpatias mas não sofre de clubite aguda, sobretudo feminino, está-se simplesmente borrifando para os meandros e bastidores do mesmo, é mais compreensivo, sabe sofrer com a equipa e não regateia o seu apoio quando as coisas correm menos bem e, sobretudo relembrou-nos a todos, homens da bola, que o futebol é para ser uma festa.
Agora um novo ciclo se prepara. E a comunicação social, já a reboque da rebaldaria que se avizinha, vem repetindo até à exaustão, até que tal se converta em verdade, que o público se está a divorciar de Scolari e da selecção. Aqueles 50 mil em Alvalade e ainda mais na Luz, devem ter sido ilusão minha!
É pois aproveitar enquanto dura, pois o assalto Pintista à Federação Portuguesa de Futebol está também já em curso, e se assim for e o conseguir, o próximo seleccionador roubará novamente a selecção a todos os portugueses. Inclusive à malta do Norte que tão bem tem sabido separar o terreno. A matilha de alguns treinadores portugueses já se movimenta na sombra, bicos de pés e dedinhos no ar, para que sejam vistos pelo novo poder que vai tentar emergir. Cheira-lhes a sangue e a animal ferido.

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quarta-feira, setembro 12, 2007

"A Portuguesa" no Mundial de Rugby 2007

Palavras para quê?? Depois deste exemplo, acho que nunca mais quero voltar a ver a selecção de futebol a cantar o Hino.

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segunda-feira, setembro 10, 2007

Haja recato!

Cada vez vou tendo mais dificuldade em postar assuntos de política.
Luís Filipe Menezes, andou à boleia de um avião particular de um empresário com negócios no concelho onde é presidente da câmara. E quando questionado sobre quem era o empresário em causa, em nome aliás da transparência que ele próprio vem apregoando na refrega eleitoral que mantém com Marques Mendes, o bom do Menezes diz que não tem nada que dizer o nome do dito cujo, “por uma questão de recato”. Para candidato a futuro primeiro-ministro, não está mal não senhor! É exactamente por causa das “transparências” desta malta, que eu, sempre que há eleições e me dirijo a uma assembleia de voto, me dá também para um cada vez maior recato.

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quinta-feira, setembro 06, 2007

Una furtiva Lagrima

Luciano Pavarotti
[12 de Outubro de 1935 - O6 de Setembro de 2007]

quarta-feira, setembro 05, 2007

À vontade do freguês

No último F.C.Porto – Sporting, Polga, jogador do Sporting, ao desarmar por detrás um atacante do F.C.Porto (Postiga), enviou a bola na direcção do seu colega de equipa (Tonel), que por sua vez abriu as pernas e deixou assim seguir a bola para o seu guarda-redes, que agarrou a mesma com as mãos. O resto já todos sabem: o árbitro da partida interpretou o gesto do jogador do Sporting como tendo INTENCIONALMENTE atrasado a bola para o seu guada-redes, e decide assim assinalar um livre indirecto a escassos 2 metros da linha de golo, no que veio a resultar o golo do F.C.Porto e a sua vitória nessa partida.
Um erro é um erro e todos cometem.
Mas Victor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem, em vez de no mínimo estar caladinho, decide reescrever a lei, para seu prazer, em comunicado emitido hoje:
"Ao contrário do que foi veiculado em diversos meios de informação, se um defensor efectua um pontapé que leve a bola no sentido da linha de baliza, seja esse pontapé um corte ou um passe, pode ser punido com pontapé-livre indirecto, no caso de o guarda-redes tocar a bola com as mãos".
É assim que com 2 panadas, Victor Pereira esconde o advérbio de modo –"INTENCIONALMENTE" – que a lei de jogo claramente explicita, e dá carta branca para que os árbitros façam o que muito bem entendam sobre este tipo de lances. Fica à vontade do freguês!

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segunda-feira, setembro 03, 2007

Reentrada

Sim, cheguei! Pelo menos o corpo. O "resto" há-de vir a caminho.