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domingo, abril 29, 2007

Memória de Rostropovich #2

Continuando a memória, um ainda mais clássico entre os clássicos:
de Dvorák, o Concerto para Violoncelo e Orquestra, op.104, e de Tchaikovsky, as Variações Rococo para Violoncelo e Orquestra, op.33.
Direcção de Karajan à frente da Filarmónica de Berlin.
De 1969, e actualíssimo!

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sexta-feira, abril 27, 2007

Memória de Rostropovich

Um dos maiores violoncelistas de sempre!
Este fim de semana, memoriando, agarro-me ao registo que me apresentou este músico fora do comum, e que ainda hoje, passados quase 40 anos sobre a sua gravação, é uma referência no reportório clássico.
O Concerto Triplo para Violino, Violoncelo e Piano, op.56, de Beethoven, com Slava Rostropovich, David Oistrakh e Sviatoslav Richter, mais a Filarmónica de Berlin sob a batuta de Karajan.
E mais ainda o Concerto Duplo para Violino e Violoncelo, op.102, de Brahms, desta vez com a Orquestra de Cleveland comandada por George Szell.

Ouve-se e ainda hoje quase não se acredita!

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Mstislav Rostropovich

1927 – 2007

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quinta-feira, abril 26, 2007

Gliese 581c

É o primeiro planeta habitável que é descoberto fora do sistema solar, com uma temperatura situada entre os 0º e os 40º, e a provavel existência de água. Roda à volta da estrela Gliese 581, que é uma das cem estrelas mais próximas do nosso sistema solar, a apenas (à escala do universo) 20,5 anos-luz de distância.
O "Gliese 581 c" -designação temporária deste planeta- é assim já considerado um planeta irmão da Terra.
O que lhe vale é que mesmo assim está longe!!!!

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quarta-feira, abril 25, 2007

Revolucionário

Há coisas de que não gosto e uma delas é o ar arrumadinho e cinzentinho que costumam ter os discursos no dia 25 de Abril, nas sessões solenes da Assembleia da República.
Logo, só por isso dei saltos de alegria e de satisfação enquanto ouvia o discurso de Paulo Rangel (PSD). Traquinas, mal-comportado, demolidor e, muito olhos-nos-olhos com os representantes do povo, e ainda o Presidente da AR e da República. Um discurso bem à 25 de Abril, ao seu espírito, revolucionário em suma. Até no ar se sentiu a comichão provocada aqui e ali, e para muitos teve pelo menos o condão de os acordar. Foram 15 minutos que valeram mais que 2 anos de oposição. Não sei se a lição trará ideias novas a Marques Mendes, pois também é verdade que representantes do povo com a qualidade de Paulo Rangel não abundam no PSD, nem em outras bancadas.
Já o discurso de Maria de Belém foi bem ao seu nível: palavroso, a patinar, enrolado na cauda, de fatinho domingueiro de procissão, e com um toque de colegial de 2º ano de faculdade, a atirar umas citações para o ar, em jeito de enfeite bem-pensante. Fraquíssimo!

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terça-feira, abril 24, 2007

Observem com atenção o comportamento desta gente:

Andava novamente a escrivinhar sobre o mais que, na política e na comunidade, me rouba o sono -jeitinhos, cunhas, amiguismo, troca de favores, tráficos grandes e pequenos, de maiores ou menores influências, you name it!- e que até foi explicativo principal do nome deste blog, quando, já cansado de perder tempo com tanta merda, que se vai tornando tão comum que se torna normal e insignificante, e até acaba a cheirar bem, esbarrei com este naco tão brechtiano, e afinal tão mais apropriado ao que quero dizer.
Cá vai pois, meus amigos, e um bom feriado de 25 de Abril:

Observem com atenção o comportamento desta gente:
Estranhem-no ainda que não seja estranho.
Não o aceitem, ainda que normal.
Não o compreendam, ainda que seja a regra.
Desconfiem da mais pequena das acções,
Daquela aparentemente insignificante! Tentem perceber se é
necessário
Sobretudo o que é mais comum!
E por favor não achem natural
Aquilo que sempre acontece!

Bertold Brecht, A excepção e a regra (teatro).

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Juvenil....

Aí está o tipo de arrogâncias a que não acho graça nenhuma, e que quase sempre dão mau resultado!

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Os livros do Carmo e da Trindade

Ontem, 23 de Abril, comemorou-se o Dia Mundial do Livro. Neste mesmo dia, em pleno Largo Trindade Coelho, ao Bairro Alto, inaugurou-se a iniciativa Os livros do Carmo e da Trindade, da Livros Cotovia, com uma venda de livros manuseados e em saldo, a decorrer entre os dias 23 e 29.
Quem conhece a Cotovia sabe que ali, saldos são mesmo saldos: livros a €1, €2, €3, €4….!!
Venda ao ar livre, - que a primavera, mais ou menos regada está aí- foram ainda convidados editores, livreiros e alfarrabistas. A Cotovia chamou igualmente a florista Pequeno Jardim e a BIOCOOP, para que com os livros venham também flores e produtos de agricultura biológica. E como ainda era pouco, planearam-se animações de rua e eventos de índole cultural que decorrem em paralelo, entre estes dias 23 e 29.
Horário de funcionamento e programação: AQUI.

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Nossas árvores

Árvores e Florestas de Portugal: o jornal Público considera-a o maior projecto editorial alguma vez realizado sobre a floresta portuguesa. São 9 volumes que reúnem a opinião e o testemunho dos maiores especialistas nacionais, e ainda uma vasta colecção fotográfica.
Todas as semanas, junto com o jornal e mais € 10.

Volume 1 - 19 de Abril FLORESTA PORTUGUESA Imagens de tempos idos
Volume 2 - 26 de Abril OS CARVALHAIS Um património a conservar
Volume 3 - 03 de Maio OS MONTADOS Muito para além das árvores
Volume 4 - 10 de Maio PINHAIS E EUCALIPTAIS A floresta cultivada
Volume 5 - 17 de Maio DO CASTANHEIRO AO TEIXO As outras espécies florestais
Volume 6 - 24 de Maio AÇORES E MADEIRA – A floresta das ilhas
Volume 7 - 31 de Maio FLORESTA E SOCIEDADE Uma história em comum
Volume 8 – 07 de Junho PROTEGER A FLORESTA Incêndios, pragas e doenças
Volume 9 – 14 de Junho GUIA DE CAMPO As árvores e os arbustos de Portugal continental

Para os amantes do(s) verde(s), e também para quem não se resume a apenas circular pelas auto-estradas, ou ainda não apanhou aquela rotina erecta no pescoço que o impede de rodar míseros graus que sejam. Também para quem gosta de abrir os olhos, e com eles a alma. Finalmente, para entender melhor que, passado, presente e futuro, não têm de se sintetizar apenas em pinhal e eucalipto.

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segunda-feira, abril 23, 2007

Dar música...

Todos estarão lembrados quando em Novembro do ano transacto, Mega Ferreira, enquanto Presidente do CCB, decidiu acabar com a Festa da Música.
Em seu lugar, criou um conceito novo, os Dias da Música, que decorreram durante este fim de semana.
Naquela altura, eu disse que Mega Ferreira «tem muito boa imprensa mas pouco trabalho», e ainda que ele «é homem de grandes conceitos e boa propaganda, mas que obviamente só faz flores quando o Estado lhe dá recursos para tal».
Ora bem, os primeiros dados referentes aos Dias da Música, dados que são inclusivé oficiais, do próprio CCB, apontam para os seguintes factos:
# Foram vendidos 88,53% dos bilhetes "emitidos";
#Este conceito de "bilhetes emitidos", engloba não só os bilhetes que foram vendidos exclusivamente para os concertos, mas também os bilhetes de recinto, os bilhetes oferecidos e os bilhetes para os patrocinadores!!
# Face ao tão anunciado tecto orçamental de 450 000 mil euros para estes Dias da Música, o CCB acabou afinal por gastar 600 000 euros, o que corresponde a uma derrapagem de 33% (!!!) nos custos. Lembro apenas que uma das justificações de Mega Ferreira para ter acabado com a Festa da Música, tinha sido a derrapagem dos seus custos (derrapagem essa que de facto existiu, mas foi de 20%!!).
Lembro ainda e apenas aquilo que é óbvio: supostamente deveria ser muito mais fácil controlar um evento de muito menor dimensão e complexidade como é este dos Dias da Música (orçamento: 450 000 euros), do que o da última Festa da Música (orçamento: 1 000 000 euros).
Mas pronto, ao Mega perdoa-se tudo, até o de ter dado cabo do maior evento de música erudita existente no país, e o único que era de facto popular, no sentido demográfico do termo.
Curioso é que, dizendo que não volta mais a responder a nenhuma pergunta que lhe façam sobre a Festa da Música (mas onde é que eu já ouvi isto??), ainda se queixa que, na polémica que envolveu os dois eventos, se tinha confundido formato e conceito.
É preciso ter lata, quando foi e continua a ser mais do que óbvio que, foi antes o próprio Mega Ferreira quem pretendeu exactamente andar à boleia e a reboque do conceito subjacente à Festa da Música, para assim capitalizar público para os Dias da Música, coisa que até seria compreensível que fizesse, tal era a imagem de sucesso que a Festa tinha.
Mega Ferreira enfatiza ainda os 372 500 euros que angariou em patrocínios.
A este propósito lembro mais uma vez as dificuldades que referiu o ano transacto, em encontrar patrocínios para a Festa da Música. Pelos vistos dinheiro que curiosamente agora até conseguiu, e também imagino o que não teria sido possível angariar para um evento de tão maior cartaz (e público) como era o anterior, houvesse para isso vontade e boa fé.
Falha-nos que o gato ainda tem rabo!
Entretanto, é melhor mesmo assim irmos aproveitando o que há.
Para o ano os Dias da Música incidirão sobre a música de câmara (com e sem piano), e parece que também se estenderá ao canto (lied) e madrigais.
Indefectível com sou da música de câmara (sobretudo trios e quartetos de cordas), quero ver se não falto.

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domingo, abril 22, 2007

Problema de memória

Em 2003, pleno consulado do governo de Durão Barroso, o ministro Martins da Cruz ficou sob a suspeição de ter obtido privilégios de outro ministério, no favorecimento do acesso da sua filha à universidade.
Existiam então fortes indícios do envolvimento dos ministérios da Ciência e do Ensino Superior e dos Negócios Estrangeiros, respectivos gabinetes, o Director-Geral do Ensino Superior, etc. Enfim, a rede em plena laboração.
A páginas tantas, a divulgação de novos dados acaba mesmo na demissão de Pedro Lynce, então Ministro da Ciência e Ensino Superior e ainda de Martins da Cruz, mais tarde.
Num caso de contornos muito idênticos ao do canudo do Primeiro-Ministro, dada a existência de fortes indícios de favorecimento, vejamos agora o que disseram na altura o BE e o PS:
João Teixeira Lopes (BE):
«É fundamental, é urgente mesmo, que se esclareça toda a verdade, estamos a assistir a um caso de contornos complicados que envolve altos funcionários quer do ministério da Ciência e Ensino Superior quer do Ministério dos Negócios Estrangeiros que poderá envolver mesmo o secretário de Estado do MNE».
«É cada vez mais evidente que o ministro Martins da Cruz alegadamente estará consciente e envolvido nestas actividades para abrir um regime de excepção para a sua filha, o que é extraordinariamente grave, perigoso para as instituições democráticas e mais perigoso ainda seria se não se averiguasse o grau de responsabilidade e implicação do ministro».
Vieira da Silva (porta-voz PS)
«Se estas notícias correspondem à realidade, há não só um défice de solidariedade entre membros do governo, como também um gravíssimo défice de verdade», e

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sábado, abril 21, 2007

Uma questão de fé!

Eu, que vou também tantas vezes destilando o meu fel contra os jornais (inclusive contra o Público), tenho de agora dar o braço a torcer: o que o Público vem fazendo a propósito do caso da licenciatura de José Sócrates, não é um bom, mas sim um excelente trabalho. Seguindo o rasto daquela que me parece desde o início a perspectiva mais correcta sobre mais este escândalo, este jornal vem-se concentrando nas actividades do tal professor que estabeleceu as equivalências das cadeiras de José Sócrates (no lugar de um conselho científico ausente), e avaliou o Primeiro-Ministro em outras 4 (!!) cadeiras.
Como é óbvio, o que se pretende é exactamente aferir, por um lado, do grau de rigor da actividade de José Morais (e assim conhecer o homem no seu perfil profissional), e das suas conexões com o Partido Socialista, com um dos grandes amigos e companheiros de estrada do Primeiro-Ministro (Armando Vara), e até com o próprio José Sócrates.
O que hoje está escrutinado dessas relações, já dava para um livrinho das suas 50 páginas. E a procissão ainda vai no adro!
A pertinência para tais investigações é pois por demais evidente, para mais tendo em conta que, estranhamente, tem sido exactamente no conhecimento e relação de José Sócrates com o seu professor, que o Primeiro-Ministro e o seu gabinete mais se têm afadigado em esconder e apenas debitar muito a conta-gotas aquilo que já não podem de todo controlar: primeiro nem sabia o nome do professor, e depois, na RTP, apenas o conhecia da universidade (estava-se a falar da UnI).
Como era, para mim pelo menos, evidente desde o início, este era apenas um caso de tráfico de influências. E aquilo que agora se vem apurando (e ainda mais outro tanto que estará para se apurar), conduzir-nos-ão inevitavelmente a esta conclusão.
Cada qual fará da sua cidadania e do seu juízo o que muito bem entenda. Mas para já, encontram-se com grande fiabilidade apurados os seguintes factos:
- José Morais foi professor de José Sócrates no ISEL;
- José Morais transitou no mesmo ano que o Primeiro-Ministro o fez, do ISEL para a UnI;
- José Morais estabeleceu ele próprio o plano de equivalências das cadeiras que José Sócrates já possuía, tanto do ISEC, como do ISEL (sem intervenção de qualquer instância colectiva: conselho científico ou pedagógico);
- José Morais foi depois nomeado assessor de Armando Vara (então secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna no governo Guterres), cargo que desempenhou entre Novembro de 1995 e Março de 1996;
- José Morais é a seguir nomeado por Armando Vara director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI), desde Março 1996 e até Junho de 2002;
- Pelo GEPI passavam as adjudicações de todas as empreitadas e aquisições de equipamentos destinados às forças de segurança e a todos os serviços dependentes do MAI, no valor de muitas dezenas de milhões de euros por ano;
- José Morais, para projectar a moradia que Armando Vara construiu perto de Montemor-o—Novo, recorreu a engenheiros que dele dependiam no GEPI;
- José Morais, para fazer as obras na mesma moradia, serviu-se de uma empresa e de um grupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos;
- Essa empresa é a Constrope.
- A Constrope era uma firma de construção civil sediada em Belmonte;
- A Constrope tinha entre os seus responsáveis um empresário da Covilhã, Carlos Manuel Santos Silva;
- E Carlos Manuel Santos Silva, era também administrador da Conegil;
- E Conegil era uma empresa do grupo HLC ;
- E António Morais a todas elas estava ligado através de uma empresa sua, a GEASM;
- José Morais, contratou também para fiscal de várias empreitadas públicas (10!), o pai de José Sócrates (o arquitecto Fernando Pinto de Sousa), de entre as quais a da construção do quartel da GNR, de Castelo Branco.
- E ainda os postos da GNR de Teixoso (1996), Covilhã (1996), Seia (1997) e Fornos de Algodres (1997), o parque de manobras da Direcção--Geral de Viação de Viseu (1998), posto da GNR de Aguiar da Beira (1999), esquadra da PSP de Gouveia (1999), quartel da GNR de Viseu (1999) e posto da GNR de Vila Nova de Foz Côa (2001);
- A construção do quartel da GNR de Castelo Branco, foi adjudicada em 1999 à Conegil, empresa do grupo HLC;
-A Conegil abandonou essa e mais sete empreitadas do GEPI sem as acabar, deixando, quando faliu em 2003, uma dívida de 1,6 milhões de euros ao MAI;
E por aí fora. As ligações de António Morais não se ficam por aqui. Já na vigência deste governo, e agora no ministério da justiça, José Morais foi nomeado presidente do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça (cargo para que foi nomeado através de um despacho assinado por Alberto Costa e José Sócrates), de onde se demitiu (ou foi exonerado) passado pouco tempo, devido a mais uma das suas. Na altura por ter contratado, a salário milionário, uma brasileira vinda de um restaurante, com uma pretensa especialidade em gestão de stocks.
Está visto que os stocks do Morais são outros.
Agora, meus amigos, conhecidas estas conexões, (e outras que certamente ainda surgirão nos próximos dias), cada qual que lavre o seu juízo.
Está visto que o Morais não é homem de grandes rigores e formalidades legais. Não foi antes de se cruzar com os destinos (falo apenas dos académicos) de Sócrates, e não foi depois e até ao momento presente.
Mas obviamente, pode-se sempre acreditar que o Morais, maduro e já de alguns cabelos brancos de experiência acumulada, terá escolhido o momento de estabelecer as equivalências e avaliar as 4 cadeiras, como aquele momento zen em que, miraculosamente e por uma vez, se dotou dos rigores e fundamentos legais que eram devidos às circunstâncias.
Pessoalmente considero que o amiguismo, a troca de favores e o tráfico de influências são do que de mais pernicioso existe numa democracia. Porquê? Porque são corrupção! Casos como este, ou o do ministro Martins da Cruz, Ministro dos Negócios Estrangeirose das Comunidades Portuguesas no governo de Durão Barroso, e que na altura tanto escarcéu fez levantar o PS e o BE (e bem!), são simplesmente intoleráveis, e bem mais graves que o dos soldados da GNR a receberem meia dúzia de lecas para fecharem os olhos.
Cada qual que faça pois o seu juízo. Todos os juízos serão pertinentes, dada a democracia e a liberdade de expressão em que vivemos.
Embora me pareça que, continuar a acreditar neste momento e a partir de agora na inocência de José Sócrates, será já mais uma questão de liberdade religiosa.

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quinta-feira, abril 19, 2007

Taça

Já lá estamos, pela 24ª vez! A Final da Taça é no Jamor, Estádio Nacional, dia 27 de Maio.

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Bombas...!

E pronto! Também não era difícil adivinhar aquilo a que iríamos assistir. As revelações de facto eram "bombásticas", mas mais do género carnavalesco da bomba-de-mau-cheiro!
Foi uma autêntica Oferta Pública de Aquisição, lançada pela UnI ao despacho do ministro Mariano Gago, de encerramento compulsivo da universidade.
Aguarda-se pois a reacção do governo à OPA, a ver se (se) vende ou não!

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quarta-feira, abril 18, 2007

«Pai é pai»!

E por falar em coincidências, soube-se também agora que o tal professor José Morais, quando dirigia o Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do Ministério da Administração Interna (GEPI), para onde entrou pela mão de Armando Vara, e quatro meses após a sua participação enquanto professor das tais 4 cadeiras, contratou e entregou ao pai do primeiro-ministro a fiscalização de diversas empreitadas públicas.
Ok, é Portugal que é pequeno!
E a Covilhã ainda mais!!
P.S. Como já havia neste post anteriormente referido, ainda antes da entrevista à RTP, «... leiam antes a biografia deste António José Morais. Tracem o seu percurso político e profissional, não só até ao momento em que aparece como professor e avaliador de 4 cadeiras de engenheira civil, como inclusive depois disso. E tudo ficará então mais claro».
Pois é, são já alguns aninhos de "máquina do Estado" e a vê-los circular!

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Independente?? #2

Afinal a confererência que era para ser ontem já não foi (passou para hoje às 18 horas).
E o que era para ser "bombástico", agora ficou já esclarecido que não será sobre a licenciatura de José Sócrates.
Obviamente, e uma vez que está a decorrer o tal prazo dos 10 dias para que a UnI possa contestar a decisão (provisória) do governo sobre o seu encerramento, aguarda-se que a conferência adiada para hoje possa definitivamente convencer o governo.
Ou sou eu que sou malicioso?
Coincidências, eu sei!

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segunda-feira, abril 16, 2007

Independente??

O Ministério do Ensino Superior determinou o encerramento compulsivo da UnI.
Decorrem agora os dez dias úteis para que a UnI possa contestar o despacho provisório do ministro Mariano Gago.
A meio deste prazo, a UnI anuncia para amanhã revelações bombásticas sobre o "canudo" do licenciado José Sócrates.
E de caminho convida mesmo o Primeiro-Ministro e o ministro do Ensino Superior para assistirem a essa conferência de imprensa.
O caso ameaça pois transformar-se numa novela mexicana.

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sábado, abril 14, 2007

«Psst, ainda cá estamos...!»


É definitivamente a reconciliação. Um grande show dos jovens leões, do primeiro ao último minuto (1º golo aos 12 segundos: golo mais rápido deste e de muitos campeonatos). Foram 4 - 0, como poderiam ter sido mais. Foi futebol total, sendo um dos jogos, se não o jogo mais bem conseguido até ao presente, no seguimento aliás das últimas exibições dos meninos de Alvalade, que parecem querer acelerar para qualquer lado.

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quinta-feira, abril 12, 2007

Telhados...

Ontem o partidocrata do PSD não resistiu e resolveu falar.
Como se irá comprovar, irá pagá-las bem caro, pois fica assim aberta uma nova frente jornalística, e que é a de saber, quem também no PSD andou na órbitra da UnI durante estes anos dourados. E será bem merecido!

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As perguntas ausentes

Também sobre os entrevistadores, nada de novo. Foi tudo normal, e bem dentro do espectável. Sobressaiu sobretudo a sua – aparente – falta de preparação para a entrevista. Sócrates disse o que quis e como quis. Não houve sequer da parte dos dois entrevistadores um esforço sério para clarificar o que quer que fosse.
E estavam também –aparentemente- desatentos. Mas então, Sócrates, acabadinho de se licenciar, sem qualquer experiência profissional no ramo, é logo convidado pelo reitor da UnI para dar aulas?? O tal reitor que Sócrates acabara de conhecer, enquanto seu professor da disciplina de "Inglês Técnico"? E na tal universidade que funcionava impecavelmente à data, nas palavras do Primeiro-Ministro?
Chega-se a professor da UnI com esta facilidade? Terá sido com este mesmo rigor que António José Morais aparece como professor e avaliador de 4 cadeiras, ou que o próprio reitor se dispõe também a dar uma cadeira à revelia do verdadeiro professor dessa disciplina?

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O Professor

Nada de novo. Como esperado, Sócrates não conseguiu esclarecer nada do que era mais pertinente que fosse esclarecido. Nada mais natural, pois aquilo que poderia ser esclarecido seria demasiado grave para os destinos de um Primeiro-Ministro.
Ainda antes da entrevista, no post anterior, opinei para a necessidade de se olhar mais para o percurso de António José Morais, pois tal configuraria definitivamente este caso como apenas um caso de tráfico de influências.
Hoje mesmo, do blogue Do Portugal Profundo, chega mais esta: afinal, António José Morais, que o Primeiro-Ministro mais uma vez e desta vez até em directo, afirmou apenas conhecer da Universidade Independente, foi também seu professor no ISEL, da cadeira de Geologia e Geotecnia Aplicadas do 1.º semestre do 1.º ano, do CESE em Engenharia Civil, no perfil Transportes e Vias de Comunicação, em 1994/95, sendo que essa cadeira não teve outro docente, e o Primeiro-Ministro foi até avaliado com 16 valores. Depois de numa primeira abordagem (já lá vai pelo menos mais de uma semana) ter José Sócrates declarado que não se lembrava do nome do professor que o avaliou em 4 cadeiras (!!!), para ontem na RTP afinal ter admitido que o conhecia mas apenas da Universidade Independente, sabe-se agora que afinal o super-homem António José Morais, também foi seu professor ainda antes de ingressar na UnI.
Estes lapsos de memória são afinal bem esclarecedores!

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quarta-feira, abril 11, 2007

O fim do silêncio??

Sinceramente não entendo o porquê de tanta expectativa com a entrevista que José Sócrates dará hoje na televisão do Estado. Como é evidente, aquilo que necessitava de ser esclarecido é exactamente aquilo que mais fragilizará o Primeiro-Ministro, a saber, o modo como foram estabelecidas as equivalências das cadeiras que trazia de Coimbra e do ISEL, a maneira como foi avaliado, e a lógica com que foram escolhidos os avaliadores (professores), bem como o papel desempenhado por esses professores (sobretudo um deles).
E portanto será isso que não será de todo esclarecido.
O drama de Sócrates, é que este episódio é mais outro (entre tantos) que desenha o retrato fiel do amiguismo e do tráfico de influências em que medra a classe política, e que uma vez mais vem demonstrar com insuspeitada clareza que, de facto, está firmemente implantada há longos anos uma poderosa oligarquia política, que tudo manda e tudo pode, nos mais variados aspectos da vida nacional.
Inclusive, vemos também agora, vale também obter licenciaturas da Farinha Amparo, para enfeite dos currículos respectivos.
Ao contrário do que muitos opinadores, jornalistas e directores da comunicação social por aí apregoam (nomeadamente ontem em «O silêncio de Sócrates» na Sic Notícias), eu quanto a este assunto, já me sinto mais do que esclarecido.
Para mim a pedra de toque não é se o Primeiro-Ministro tem um diploma, e portanto se está licenciado ou não.
É óbvio que o homem agora está licenciado (finalmente!) e que até terá um canudo para pregar à parede.
Viva. Parabéns para ele! E os outros, já sabem, ou estudam, ou vão para a política!
O busílis está em outro nome: António José Morais, esse super-homem!
Uma análise ao percurso deste produto autêntico e certificado da nossa política doméstica, local, regional e agora nacional, dá-nos a engrenagem do nosso modo de funcionamento.
Em vez de lerem apenas as biografias do Primeiro-Ministro, em que este sistematicamente (e significativamente) se veio apresentando ao longo dos últimos anos com certificações académicas que não possuía, leiam antes a biografia deste António José Morais. Tracem o seu percurso político e profissional, não só até ao momento em que aparece como professor e avaliador de 4 cadeiras de engenheira civil, como inclusive depois disso. E tudo ficará então mais claro.
Não interessa nada a pessoa em si, mas sim o tipo. A nossa política (e não só) está obviamente cheia destes Morais. É o que por aí há mais. E as suas acções, passem estas personagens por onde passem, deixam sempre o seu rasto. Há 2 anos atrás falou-se de um célebre caso no Ministério da Justiça, com a contratação altamente duvidosa de uma especialista brasileira em gestão de stocks (creio que era essa a especialidade). Na altura postei isto.
E quem lá estava, e que até teve de se demitir? Pois claro, esse mesmo Morais!
É muito natural (se entretanto não se vier a saber mais nada ainda pior) que este caso morra de um ponto de vista mais formal e jurídico.
Importa assim é que o licenciado Sócrates volte quanto antes à governação do país, e agora até com a vantagem de já todos sabermos (e ele saber que nós sabemos que ele sabe), que ele afinal não é Finlandês mas da mesma massa que tudo o resto.
Este episódio até terá a vantagem de, a partir de agora, sempre que o Primeiro-Ministro dê uma das suas de pregador e irrascível moralista, lhe podermos todos levantar o dedo e, com o nosso melhor e mais matreiro dos sorrisos de canto-de-boca, dizer-lhe: «Ai, ai… senhor engenheiro…!!!»

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O silêncio dos jornalistas

Foi de doer o coração ver o melindre e o cuidado cirúrgico com que Ricardo Costa, director da "SIC Notícias", José Manuel Fernandes, director do "Público", Francisco Sarsfield Cabral, director da "Rádio Renascença", João Garcia, subdirector do semanário "Expresso" e João Marcelino, director do "Diário de Notícias" (particularmente este último), se referiam ao caso do currículo de José Sócrates, ontem no programa da SIC Notícias, “O silêncio de José Sócrates”.
As vezes que naquele programa se repetiu que haveria que aguardar pelas explicações que hoje – supostamente – o Primeiro-Ministro dará na RTP, aquele respeito reverencial, fez-me perguntar se aqueles seriam mesmo jornalistas. Ou então se seriam os mesmos que, em ocasiões anteriores (estou-me a lembrar nomeadamente de Santana Lopes e Rui Gomes da Silva com o então caso Marcelo Rebelo de Sousa-TVI) fizeram um estardalhaço dos grandes, com loas à liberdade de imprensa e avisos à democracia em perigo. Pelos vistos nessa altura o método era disparar primeiro e perguntar depois.
É pois bom saber que estes jornalistas, directores e sub-directores, cresceram e amadureceram, e se fizeram desde então uns homenzinhos.
Mas bem mais preocupante é a compreensão e o enlevo com que é tratada a pressão descarada e malcriada com que os secretários, boys e ministros deste governo vêm fazendo junto dos órgãos de comunicação social, numa tentativa de condicionar as notícias e a opinião pública.
Agora a adjectivação é esta: «é normal que os governos façam estes telefonemas e exerçam estas pressões»; é mais uma «questão de feitio do Primeiro-ministro que gosta de falar directamente com os directores dos jornais e as redacções»; «nós jornalistas é que temos de não aceitar essas pressões», etc. etc. Não me lembro de na altura terem dado esse crédito à TVI quando esta decidiu prescindir dos serviços do professor Marcelo. E para quem também se lembra do caso Morais Sarmento contra a RTP, e do que muitos destes defensores do regime democrático então disseram, é espantoso o que mudou em apenas 2 anos.
Ouve-se e não se acredita!

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segunda-feira, abril 02, 2007

Até já


O sentido normal das palavras não faz bem ao poema.
Há que se dar um gosto incasto aos termos.
Haver com eles um relacionamento voluptuoso.
Talvez corrompê-los até a quimera.
Escurecer as relações entre os termos em vez de aclará-los.
Não existir mais rei nem regências.
Uma certa luxúria com a liberdade convém.
Retrato Quase Apagado em que se Pode Ver Perfeitamente Nada (VII), de "O Guardador de Águas"
P.S. Fiquem-se pois com Manoel de Barros, que eu volto dia 10 pois por uns dias vou, como disse o poeta, "apalpar as intimidades do mundo".
Até já!

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À lupa

É um dos relatórios mais demolidores produzido nos últimos tempos pelo Tribunal de Contas. Falamos do Relatório de Auditoria nº13/2007, da 2ª secção daquele tribunal, e intitulado «Auditoria aos Gabinetes Governamentais».
São 250 páginas, em PDF e possíveis de download aqui, e que põem a nu a apropriação do aparelho de Estado e da Administração Pública por este governo, e pelos 2 governos que o antecederam (Durão Barroso e Santana Lopes).
O relatório debruçou-se exclusivamente sobre o triénio 2003-2005 e abrange portanto estes três governos. Mas tivesse o mesmo tomado como objecto de análise tempos mais recuados, e o relato não seria melhor.
A adjectivação à actuação deste e dos 2 governos que o antecederam não é nada bonita:
- recrutamento de colaboradores feito sem a observância dos "critérios de boa gestão financeira economia da eficácia e eficiência", e que privilegia uma "actuação discricionária";
- recrutamento feito, na maior parte das vezes, sem critérios pré-definidos, claros e objectivos, e nem sempre com justificação dos mesmos;
- selecção de pessoal feita de forma "pouco transparente", dada a "opacidade do teor e conteúdo dos múltiplos despachos" dos gabinetes, e algumas vezes "pouco claros na especificação e precisão das situações de recrutamento";
- habilitações do pessoal contratado que não parecem terem sido tidas em conta e muitos casos em que não foram dadas justificações para a disparidade salarial existente;
- uma despesa global destes gabinetes ministeriais que ascendeu a 12,8 mil milhões de euros, sendo que 216 milhões corresponderam a gastos específicos de funcionamento dos próprios gabinetes.;
- transferências que "são estranhas a qualquer tipo de apoio aos gabinetes ministeriais e sem a mínima contrapartida para os mesmos, assim se desvirtuando, orçamentalmente, as suas despesas reais";
- gastos exorbitantes em estudos, sendo que no biénio 2004 e 2005 o Estado chegou a gastar mais de quatro milhões de euros;
- por amostragem dos 205 gabinetes analisados, verificou-se que só em 30 deles foram feitas 1069 contratações, nestes três anos em análise;
- recurso a esquemas de contorno da lei, com os especialistas recrutados a serem "sistematicamente" equiparados a adjuntos e a secretários pessoais, de modo a contornar o carácter eventual do cargo, e fazendo assim que pessoal que deveria ser recrutado para fazer face a necessidades "excepcionais e temporárias" se transforme em pessoal "permanente";
- "migração" de lugares dos gabinetes ministeriais que têm número limite fixado por lei, para outras figuras "sem limite" legal, como é o caso dos especialistas na prática ocuparem funções de assessoria;
- "uma parte significativa" das nomeações para os gabinetes não refere nenhum lugar de origem, o que significa que anteriormente estes recrutados eram ou profissionais liberais ou não tinham tido ainda qualquer emprego.

E por aí fora! Um ou outro órgão de comunicação social equipara estes gastos ao que custariam, não um, mas vários aeroportos da OTA.
A comparação é obviamente pertinente. Mas também poderíamos comparar tudo isto, com aquilo que este governo vem dizendo, sugerindo, reformando, sobre a administração pública.
Atenção que não está em causa a necessidade de se alterarem uma série de paradigmas de funcionamento da administração pública, já que este sector precisa de facto de mais e melhor gestão. Como aliás precisam igualmente todos os outros sectores de actividade em Portugal.
O que fica mais uma vez demonstrado, é que a reforma da administração pública é apenas mais uma bandeira, como o foram a paixão da educação no tempo de Guterres, ou o choque tecnológico (é verdade, onde está ele? Há tanto tempo…, não é?) já com este governo.
A administração pública e os funcionários públicos foram aos poucos transformados nos grandes bodes espiatórios da crise orçamental e económica do país, aproveitando aquilo que de mais mesquinho, atávico e salazarento tem o país e cada português dentro de si. A inveja, o olhar sempre para o vizinho de modo a culpá-lo por tudo, o não assumir de responsabilidades próprias, tornaram a campanha contra os funcionários públicos o meio mais fácil de manter o governo com bons índices nas sondagens.
Por isso é que este relatório é tão mau aos olhos do governo. É que com este relatório fica a nu aquilo que de facto na máquina do Estado está mal, e que precisaria urgentemente de ser alterado. E pior ainda é que estes monstruosos gabinetes, estas autênticas agências de emprego, ainda estendem os seus tentáculos para cada uma das dezenas de organismos públicos sob a sua tutela. Toda a cúpula dirigente é recrutada e escolhida exactamente do mesmo modo. Com as mesmas regras, a mesma desfaçatez, a mesma falta de vergonha. Se soubermos que esta acção se estende a directores-gerais, sub-directores gerais, presidentes e vice-presidentes, directores de serviço e chefes de divisão, num total de centenas de chefias e dirigentes, então estamos conversados.
O retrato não é bonito, e nada, mas mesmo nada, nas extensas medidas de reforma da administração pública anunciadas pelo governo do ex-engº Sócrates, se mexe neste pequeno aspecto da máquina do Estado.
É pena que o amiguismo e o tráfico de influências não sejam considerados como o verdadeiro ninho e maternidade da corrupção, como de facto o são. E que visto e analisado o fenómeno deste bem mais realista prisma, vê-se então como tudo está minado de lés a lés, e já com hipoteca para o futuro, pois é de pequenino que se vai torcendo o país .
A cunha é a escola da corrupção. Ou como disse Milôr Fernandes, e já algures neste blog repeti, «A corrupção começa no cafezinho».
Mas este é o grande calcanhar de Aquiles de todos os políticos e governantes, e por isso mesmo esta é a grande e única verdadeira reforma (revolução?) que falta de facto fazer, uma vez que todas as outras estão umbilicalmente a esta ligadas.
O Presidente da República, num dos seus primeiros discursos e até antes, durante a campanha eleitoral, também fez desta luta a sua bandeira. Mas creio que infelizmente Cavaco Silva estava apenas a pensar na grande corrupção, aquela de cartilha, à napolitana.
Falta-lhe cultura sociológica para perceber onde tudo está, onde tudo começa? Não creio, pois isto é até apenas uma questão de bom senso e de portuguesismo.
Quem é português, sabe o que é o jeitinho e o que é a cunha.
E quem sabe o que é o jeitinho e a cunha, sabe também o que é o amiguismo e o tráfico de influências. E por aí fora e acima.
Ele, melhor que ninguém, sabe igualmente que este é o fio com que também (e todos os outros) coseu as linhas das fidelidades e dependências da sua governação.
Mas parece-me que estaremos bem mais perto de voltar a ouvir falar de "forças de bloqueio" da parte do governo (com outro qualquer nome novo), do que de alguma acção pedagógica e de força vinda dos lados de Belém.
E essa nomenclatura também Cavaco a conhece.
Será isto a "cooperação estratégica"?

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